A Prefeitura de Canoas, por meio da Secretaria Municipal de Educação (SME), autorizou, nesta última terça-feira, 11, o documento de licitação que concretizará a reconstrução da Escola Municipal de Ensino Fundamental Ministro Rubem Carlos Ludwig, que conta com mais de 670 alunos. Esta é uma demanda antiga da comunidade do bairro Mathias Velho. A escola terá seu tamanho ampliado de 1.534,43 m² para 2.510,57 m², e a escola passará a contará com 16 salas de aula, dois laboratórios, biblioteca e sala de atividade múltipla.
“Temos sete escolas de Ensino Fundamental que não temos mais o que fazer a não ser derrubar e construir de novo. E isso é consequência da falta de investimentos ao longo do tempo, algumas escolas não recebiam melhorias há 30 anos”, destaca o prefeito de Canoas, Luiz Carlos Busato.
Investimento de R$ 40 milhões
Conforme divulgado pela Prefeitura no último ano, R$ 40 milhões são destinados a duas fases distintas de reconstrução e reforma, cada uma com aporte financeiro de R$ 20 milhões. A primeira etapa beneficia sete Escolas Municipais de Ensino Infantil (EMEIs) – Beija-Flor, Carinha de Anjo, Tia Lourdes, Pé-de-Moleque, Bem-Me-Quer, Cara Melada e Vó Babali –, e três Escolas Municipais de Ensino Fundamental (EMEFs) – Walter Perachi Barcellos, Rui Cirne Lima e Ministro Rubem Carlos Ludwig. Já a segunda fase prevê a reconstrução total de mais quatro EMEFs: Assis Brasil, Sete de Setembro, Ildo Meneghetti e General Neto.
“É um dia muito especial para todos nós. Estamos orgulhosos e a grande reconstrução da escola está chegando”, disse a secretária da Educação, Neka Freitas. Após assinar o documento, ao lado do prefeito em exercício, José Carlos Patricio, informou que a valorização da escola pública se faz com investimento e que a atual gestão deve seguir de exemplo para o futuro. “É preciso reconhecer a coragem e a determinação do prefeito Busato que, mais do que fazer pequenos consertos, entregará aos estudantes, professores e comunidade, uma infraestrutura nova, digna e acolhedora”.
A diretora da EMEF beneficiada, Nívea Gouveia Correia, conta que a expectativa para o resultado das obras é a maior possível, tanto da comunidade quanto do grupo de professores. “Em 2011, quando formamos um grupo para votar o orçamento participativo, já tínhamos muito o que fazer. Infelizmente, o projeto não deu certo e a situação das escolas ficou complicada”, revela. Dentre os pedidos feitos aos realizadores da reforma destaca-se o reforço da segurança e a revisão das instalações elétricas e hidráulicas.
As obras estão sendo executadas com o apoio da Secretaria Municipal de Projetos Estratégicos (SMPE), o arquiteto Fábio Fonseca e o diretor de projetos Edilson Pinzon. Segundo o secretário da pasta, Odir Baccarin, o documento assinado nesta terça-feira será encaminhado à Central de Licitações e, em até 60 dias, uma empresa privada assumirá o dever de colocar em prática as obras.