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Vereador Gilson abre mão de ajuste salarial por “profunda crise”

O vereador Gilson Oliveira se manifestou nesta quarta-feira (29/01) a respeito de uma polêmica disseminada nas redes sociais, que repercute a votação da reposição salarial de todos os servidores do Município, votada no dia 14 de janeiro, em sessão extraordinária. No comunicado, o parlamentar esclarece que o reajuste anual de 4,31% está de acordo com os indicadores da inflação e é previsto na Constituição Federal. No entanto, por julgar que Canoas se encontra em “profunda crise de gestão” e com a “Saúde em situação caótica”, afirma que abrirá mão dos R$ 467,00 que tem direito, como medida exemplar. Esse valor, segundo o vereador, será repassado em forma de doação à ACADEF – Associação Canoense de Deficientes Físicos. Gilson ainda garante que vai registrar o compromisso em cartório e publicar nas redes sociais para dar transparência na prestação de contas ao cidadão canoense.

Confira a íntegra do pronunciamento:

No dia 14 de janeiro houve uma sessão extraordinária para votação protocolar do REAJUSTE anual de todos os servidores do Município, inclusive dos funcionários da Câmara e também dos vereadores, em 4,31%, conforme indicadores da inflação. Esse reajuste ocorre todos os anos, assim como o aumento do salário mínimo, estabelecido pelo Presidente da República. Está no artigo 37 da Constituição Federal.

Porém, eu reconheço que Canoas está numa profunda crise de gestão, principalmente na área da saúde, que está caótica. Por isso, para dar o exemplo, vou abrir mão do meu reajuste líquido, que é de 467 reais . Vou repassar esse valor mensalmente em forma de doação para a ACADEF, que faz um trabalho incrível com pessoas portadoras de necessidades especiais.

Aproveito para dizer que nos três anos de mandato abri mão de diversos benefícios que considero desnecessários, como oito celulares e oito planos de telefonia móvel. No meu gabinete cada assessor usa o seu próprio telefone. Também fiz questão de pagar do meu bolso as despesas de hospedagem e alimentação na viagem que fiz a Brasília, no ano passado, quando fomos buscar recursos junto ao Ministério da Saúde. Isso é justiça e bom senso!

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