Recebemos na redação do jornal Timoneiro, na tarde desta quarta-feira, 9, Margarete Lemos, Sócia-gerente e advogada da empresa Emmed Serviços em Saúde S/S Ltda., que prestava serviços para ao Hospital Nossa Senhora das Graças, desligada após término do Contrato 64.
A Emmed, que conta com o apoio do Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (Simers), alega que os médicos ligados à empresa não receberam os salários de junho e julho de 2019 e que vêm tentando conversar com a Prefeitura sobre estes pagamentos, mas que os acordos não estão sendo cumpridos. Ainda, que os atuais profissionais do Instituto IDEAS, que assumiu a UPA Guajuviras, já recebeu o mês de agosto. Ou seja, antes da quitação de junho e julho dos profissionais desligados.
De acordo com o grupo, e o próprio Graças, a situação da inadimplência ocorre pela falta de repasse financeiro da gestão municipal ao hospital. “O processo de junho já está liberado na Sefaz há tempos, até onde sabemos, e há alguma pendência de análise no processo de julho”, relatou a empresa em nota.
“A Prefeitura substitui as empresas sem honrar os contratos. É importante lembrar que não são máquinas que realizam estes serviços, e sim pessoas, que têm suas vidas e suas contas para pagar”, destaca Margarete.
O que diz a Prefeitura
Contatada pela nossa equipe, a Prefeitura se manifestou através da seguinte nota:
“A Secretaria da Saúde de Canoas mantém contato com o Hospital Nossa Senhora das Graças, responsável pela contratação da empresa. A Secretaria informa que está analisando o caso, e que há preocupação em não deixar pagamentos pendentes ou a população desassistida”.