Timoneiro

O que era para ser solução se tornou um perigo para comunidade

Os moradores dos bairros Guajuviras e Igara vêm enfrentado problemas com a falta de segurança. Há cerca de um ano, a Prefeitura de Canoas tomou posse de um terreno da Rua Esperança com a promessa de ali estabelecer uma via de acesso que faria a ligação com a Rua Armando Fajardo. Mas, a obra não foi concluída, e o que se vê no local são destroços da residência que não foi desmanchada totalmente, restos de concreto, comida e lixo que são depositados no terreno, transformando-a em uma espécie de “beco”, que serve de via de acesso para os pedestres.

Os vizinhos no entorno relatam que muitas pessoas utilizam o terreno baldio para o consumo de drogas e os constantes números de delitos (assaltos, roubos e furtos), o que torna aquele trecho da rua perigoso a qualquer horário do dia, além do ajuntamento de pessoas em situação de rua que se apropriaram do local.
Uma funcionária de uma loja próxima ao terreno relatou o descaso com a propriedade. “À noite não se pode passar pela frente, não sabemos quem está ali. Não tem fiscalização, esses tempos tinha gente morando de barraca ali. Os assaltos são frequentes, algumas vezes na semana. E, tirando a sujeira, sempre tem um monte de ratos e outros bichos”. A mulher contou que na semana passada um caminhão da Prefeitura retirou alguns lixos do terreno.
Além de melhorar a vida dos moradores, a abertura da rua deve trazer benefícios para o trânsito, principalmente para desafogar a Avenida Boqueirão. A Rua Armando Fajardo dá acesso à BR-116.

O que a Prefeitura diz sobre o caso

Nota na íntegra: “A respeito da reclamação sobre a demora para o desmanche das casas para a abertura da Rua Armando Fajardo, no bairro Igara, que fará ligação com o bairro Guajuviras, a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano e Habitação informa que está aguardando a decisão judicial para reintegração de posse do local. Após isso, será possível realizar a ligação das ruas. Sobre a invasão de moradores de rua a essas casas, rondas diárias estão sendo realizadas para que não ocorra mais a ocupação indevida desses ambientes.”

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