O anúncio feito pela Prefeitura, nas últimas semanas, de que a licitação do transporte coletivo teve sua primeira etapa realizada, com a execução de um Plano de Mobilidade Urbana, ainda rende contraposições na cidade. Colaboradores da Sogal se reuniram com a atual gestão municipal, na segunda-feira, 17, para demonstrar sua preocupação com a iniciativa.
No encontro, os representantes do Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários de Canoas (Sitrocan) conversaram com o prefeito Luiz Carlos Busato (PTB). Conforme o presidente do Sitrocan, Marcelo Nunes, o anseio da categoria é pelo futuro dos 897 colaboradores da Sogal após o processo que definirá a empresa que vai operar o sistema de ônibus pelos próximos anos. Já o prefeito destacou que a licitação deve ser lançada em agosto deste ano e afirmou que vai recomendar que o edital inclua uma sugestão para que a empresa vencedora priorize os atuais funcionários na contratação de colaboradores.
Participaram da reunião também o secretário Municipal de Governo, Germano Dalla Valentina; o secretário Municipal de Transportes e Mobilidade, Ademir Zanetti; o secretário adjunto de Transportes e Mobilidade, Oswaldo Steffen; além do secretário-geral do Sitrocan, Jayme Castro; o tesoureiro, Pedro Carlin; e o advogado do sindicato, Leonardo Damé.
Licitação
A empresa que realiza o Plano de Mobilidade é também responsável pela licitação para o transporte público de Canoas: “A empresa está ciente do nosso desejo de planejarmos a cidade, e isso inclui, com muita importância, a licitação do transporte coletivo de Canoas. Queremos entregar uma cidade melhor para se viver, e isso está sendo iniciado hoje”, garante Busato.
Sogal
A Sogal, empresa que atualmente presta o serviço de transporte coletivo em Canoas, questiona a legalidade da nova licitação e pede na Justiça a prorrogação de seu contrato por mais 10 anos. O diretor da Sogal, Marlon Casagrande, não vê nenhuma possibilidade legal de efetuação de nova licitação.