Opinião
Tito Guarniere: “A vaidade em Lula e Moro”


Tito Guarniere
A VAIDADE EM LULA E MORO
No final do filme “O Advogado do Diabo”, Al Pacino, impecável no papel de diabo, vislumbra no olhar de Keanu Reeves (o advogado), cercado de repórteres após uma vitória brilhante no tribunal, o brilho da satisfação e orgulho. O diabo está feliz: “Vaidade, o meu pecado predileto”.
Os homens agraciados com a glória, ainda que efêmera, ignoram que, muitas vezes, só estavam na hora certa e no lugar certo, e que os deuses da época conspiraram a seu favor. Passam a acreditar que todo o mérito lhes pertence, e que alcançaram o panteão da fama e do reconhecimento somente por causa de suas inigualáveis qualidades.
Foi assim com Lula. O retirante nordestino, o operário de fábrica viveu o auge do prestígio quando se elegeu presidente da República, em 2002, e quando realizou um governo de indiscutíveis avanços, com a melhoria de vida dos brasileiros mais pobres.
Foi assim com Sérgio Moro. Ele foi o personagem principal de uma revolução na Justiça deste país. Nos cansamos de dizer, antes, que a cadeia era um lugar de pretos e pobres. Moro, mais do que qualquer outro, mudou para sempre a distorção incômoda e vergonhosa. Personalidades da política e da alta economia foram condenadas a dormir atrás das grades, usar tornozeleiras, pagar multas, devolver quantias milionárias.
Porém Lula e Moro, além de divergências e antagonismos, têm algo em comum: se perderam pela vaidade. Ambos, recebidos de braços abertos pelas massas, cada um deles tietado à maneira peculiar dos seus admiradores, em algum momento cederam à tentação de acreditar que eram destinados a uma missão superior. “Você é o cara”, diziam ao redor.
Nem Lula nem Moro cogitaram dos contextos nos quais atuaram; nenhum deles parou para pensar que existiam outros componentes e outras razões – fora deles – para o aplauso e o êxito.
Lula não percebeu que parte essencial da bonança da época era o efeito de uma conjuntura esplendorosa da economia mundial. Ele parecia convencido de que aqueles dias felizes eram devidos apenas aos seus méritos, à sua lendária (depois desmentida) intuição.
Moro, de sua vez, aplaudido nas ruas, reconhecido como herói nacional, remava a favor da corrente da indignação social contra a corrupção. Tinha herdado um formidável aparato institucional e legal, que lhe permitiu a coragem e o rigor com que se houve. O que seria da Lava Jato sem a delação premiada, votada pelo Congresso Nacional e pela execrável espécie dos políticos?
Lula continua pagando pela vaidade que o acometeu, a autoexaltação, a gabolice do “nunca antes na história deste país”.
Moro achou que podia – uma vez que seus objetivos eram nobres e elevados – superar sem susto certos “obstáculos” da lei. Esqueceu, no surto de autoconfiança e vaidade, que um juiz não pode agir em conluio e cumplicidade com o Ministério Público, como não poderia fazer em relação ao réu, ao advogado de defesa, porque tal conduta desnorteia a bússola da Justiça, retira-lhe o equilíbrio. Fez-se parcial, o mais grave erro em que pode incorrer um juiz.
Os vazamentos da The Intercept maculam a trajetória do juiz, lançam sombras e dúvidas mais do que razoáveis sobre os seus atos e decisões.
Opinião
Olegar Lopes: “Confira os eventos campeiros programados para esse início de 2020”


Olegar Lopes – Agenda Tradicionalista
Tradicionalismo
Além do 33º Rodeio Crioulo Internacional de Vacaria, um dos maiores eventos do gênero do cone sul da América, recentemente realizado na cidade de Vacaria, promovido pelo CTG Porteira do Rio Grande, muitos outros eventos culturais, artísticos e campeiros já estão programados para esse início de 2020.
Após o período de férias quem primeiro estará arrumando as malas são as prendas cujo destino é Carazinho, onde dia 7 de março próximo será realizado o 33º Seminário Estadual de Prendas. Logo em seguida quem estará preparando os cavalos, as encilhas e emalando o poncho é a gauchada campeira para tomar o rumo dos campos de Pelotas onde, dias 19, 20, 21 e 22 de março, será realizada a 32ª Festa Campeira do Rio Grande do Sul (FECARS) – a maior festa do campeirismo gaúcho realizada pelo MTG. Já mais adiante, dias 22 e 23 de agosto, a realização da 1ª Inter-regional do Enart 2020, evento que será realizado na cidade de São Jerônimo e conta com a participação artística de entidades tradicionalistas das seguintes Regiões Tradicionalistas: 1ª RT, 2ª RT, 6ª RT, 12ª RT, 16ª RT, 22ª RT, 23ª RT, 26ª RT e 30ª RT.
Como sabemos, o Rodeio Internacional de Vacaria é o maior do gênero do cone sul da América e citar as conquistas de representantes individuais ou de grupos da nossa 12ª RT é gratificante. Os representantes da nossa região que conquistaram premiação foram: o grupo veterano de danças do CTG Brazão do Rio Grande de Canoas, 3º lugar na modalidade danças gauchesca; a prenda Luiza Bento Casanova do CTG Tapera Velha de São Leopoldo, 1º lugar na modalidade interprete vocal prenda adulta e a prenda Giovana Demarchi Cavalheiro do CTG Independência Gaúcha de Esteio, 1º lugar na modalidade interprete vocal prenda juvenil. Não deixa de ser gratificante citar um canoense, embora como representante do CTG Estância da Serra de Osório 23ª RT: Marcelo Rosa conquistou pela segunda vez o 1º Lugar na modalidade chula peão veterano.
Business
Canabarro Tróis filho: “Poesia, serviço público”

Poesia, serviço público
O Edson Medeiros está sendo atacado pela Poesia, de surpresa (a Poesia está em tudo, a todos os momentos, nós é que devemos presenteá-la). No seu primeiro livro, “Poesia quase”, ele nos oferece suas descobertas, onde precisamos descobrir poesia. O livro é discreto, sem solenidades que desafiam nossa sensibilidade.
Canabarro Tróis filho
A Poesia e a Política são irmãs, a serviço do povo. O poeta é como um servidor sem folga, a interpretar a vida, o lado oculto da vida, enquanto a Política lida para decifrar os enigmas do mundo visível, material. Avançamos na trilha do Conhecimento quando harmonizamos os dois mundos.
A vida segue e a vida não tem meio-expediente, ponto facultativo. Sua semelhança o obriga a buscar a partilha.
Bagagem
“Os meninos filhinhos de papais, menininhos de mamães, adotivos do poder, buscando uma festa mais, e não tendo o que fazer, fogo no índio botaram, pensando que era um mendigo” (Diário de Canoas, 21-4-1997).
Entertainment
Jorge Uequed: “Últimas da corrida política em Canoas”

Jorge Uequed – Momento Político
Avanço
O MDB, dirigido pelo vereador Mossini, teve um grande avanço esta semana, conquistou o apoio e adesão do ex-vereador Paulo Accinelli, e também recebeu a ex-candidata a vereadora Aiko, que era do PRB e fez 600 votos na eleição passada pelo então partido.
Coligação
Setores do PSDB e do PDT estão trabalhando para realizarem uma coligação para a eleição de Prefeito. São duas forças políticas que querem assumir a Prefeitura.
PSL
Com o lançamento da pré-candidatura da senhora Carolina Lompa, o partido entra na disputa pela Prefeitura e pretende eleger vereadores.
O deputado federal Nereu Crispim, que é presidente estadual do PSL, e que é canoense, está exercendo grandes forças para a representação do partido mostrar a sua força em Canoas.
Carnaval
O vereador Paulo Ritter protestou na tribuna contra a retirada do apoio financeiro da Prefeitura para o carnaval deste ano. Entende que a festa popular tem que ter apoio do setor público.
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