Dia Nacional da Imprensa é celebrado no dia 1º de junho
Simone Dutra
SIMONE DUTRA
O dia 1º de junho ficou marcado como o Dia Nacional da Imprensa por ter sido a data em que circulou no país a primeira edição do Correio Braziliense, jornal editado por Hipólito José da Costa, em 1808, durante seu exílio em Londres. No início, tinha 100 páginas, semelhante a um livro, e chegou ao Brasil enviado clandestinamente. O jornal se mantém atuante até hoje com sua versão impressa e online.
De uns anos para cá, muita coisa mudou e, depois de vencido o período de censura, durante a Ditadura Militar, o crescimento da tecnologia e a chegada das redes sociais alterou a maneira de nos comunicarmos, tornando a informação mais rápida, livre, de acesso amplo, e muitas vezes equivocada, o que abre espaço para debates e divide opiniões.
A liberdade de imprensa deve ser comemorada por todos que acreditam na democracia como ferramenta para o diálogo de toda a sociedade.
Nós do jornal Timoneiro, junto com nossos parceiros, retribuímos os cumprimentos a todos que com conosco contribuem e parabenizamos os colegas canoenses pela data.
ANTÔNIO CANABARRO TRÓIS FILHO é cofundador do jornal Timoneiro, da Associação Canoense de Comunicação Social, da Fundação Cultural de Canoas, da Associação Canoense de Escritores e membro da Casa do Poeta de Canoas. “Tá mais difícil trabalhar com comunicação. O mundo cresceu, tem mais gente e mais problemas, o jornalista fica sem equipamentos suficientes para acompanhar tudo. O foco tem que permanecer na vida da comunidade e menos nos que querem aparecer”.
DJALMA JUNIOR completou 20 anos de Jornalismo nesta quinta-feira, 30. Formado pela Unisinos, hoje é Editor do jornal Diário de Canoas. “Notamos que precisamos acompanhar as novas formas de levar a informação, estamos constantemente tentando nos atualizar às novas ferramentas para atingir o público, porque para quem trabalha com material impresso está mais difícil. É uma resistência diária. O jornal Timoneiro foi uma grande escola para mim”.
TONY ALVES é jornalista formado pela UFRGS há 35 anos. Fundou o Giro da Notícia, primeiro jornal da Ulbra TV, tendo passado também pela Band. Hoje o comunicador dirige a Rede Metropolitana de Rádio 93.3, e destaca que a imprensa é composta por três linguagens que devem conversar entre si, que são a TV, a rádio e o jornal. “Atualmente, a grande maioria apenas reproduz as mesmas informações, sem responsabilidade. Eu gosto do jornalismo que é formador de opinião, que pode ter improviso, é assim que eu trabalho”.