Editorial
As manifestações do ministro da Educação na convocação da Câmara dos Deputados agravaram mais o quadro dos recursos do setor no país. Em nenhum momento deixou alguma perspectiva de uma proposta para a crise. É preciso ter consciência de que os recursos para a educação são indispensáveis e não é possível que numa restrição de aplicação de recursos, sob alegação de cumprir ações legais, tenha que castigar o único caminho que o país tem para sair da crise, que é o aprimoramento da educação de seu povo.
A sociedade e o parlamento reagiram de maneira dura à intolerância dos governantes na relação entre recursos públicos e educação. As declarações de pouca responsabilidade e de menor conhecimento explanadas pelo ministro deixaram um clima de insegurança diante da intolerância. O governo precisa reabilitar suas forças no sentido de mostrar que a eleição terminou e que ele está disposto a governar para o Brasil e não aos interesses de uma minoria, que está situada no setor financeiro.
Tenho certeza de que sem a aplicação dos recursos na Educação não há como sair da crise.