Timoneiro

Servidores Municipais se reúnem para debater retirada de insalubridade

Ana Claudia, presidente do Sindicato dos Servidores Municipais de Nova Santa Rita

A presidente do Sindicato dos Servidores Municipais de Nova Santa Rita, Ana Claudia Pedreira Fraga, está convocando os sócios para uma assembleia geral, que será realizada na próxima segunda-feira, 22. A primeira chamada será às 17h30 e a segunda chamada às 18h, no Salão de Eventos do Restaurante Ponto de Encontro (situado no Centro de Nova Santa Rita/RS).

A Ordem do Dia é a retirada da insalubridade através de um novo laudo técnico, que, segundo Ana Claudia, passa por cima dos direitos fundamentais de servidores municipais das áreas da saúde e educação. Trata-se do Decreto Nº 9, de 12 de março de 2019, que homologa o programa de prevenção de riscos ambientais- PPRA, e os laudos técnicos das condições ambientais de trabalho- LTCAT.

O documento foi assinado pela prefeita Margarete Simon Ferretti, e isenta a insalubridade dos assistentes de educação infantil. “E eles continuam enfrentando situações de risco de contaminação, pois trocam fraldas das crianças”, salienta a presidente do sindicato. Em 2017, por determinação judicial, este valor também foi retirado dos professores, e agora, de acordo com a presidente do sindicato, os assistentes em educação foram pegos de surpresa com a redução no último pagamento salarial.

O Sindicato pede uma revisão do laudo, que considera “mal construído, mal editado e mal dimensionado”, uma vez que, de acordo com os servidores, as funções de lidar com fezes e demais secreções não mudou. O decreto também reduz de 40% para 20% o valor da insalubridade para Técnicos em Enfermagem.

“Nós queremos uma resposta, porque sequer fomos avisados para que pudéssemos passar aos seus associados, que foram surpreendidos em plena Páscoa com esta redução, pois nem todos têm acesso a estes documentos. Após reunião na próxima segunda-feira, se não tivermos uma garantia oficial da Prefeita de que no final do mês o valor será reposto, haverá paralisação da das categorias da Saúde e Educação”, afirma Ana.

Sair da versão mobile