Timoneiro

Canabarro Tróis filho: “Todos têm direito de viver sem patrulhamento alheio”


Canabarro Tróis filho
O amor e as palavras

Há quem desconsidere esses grupos de pessoas que ficam horas sem trocar palavras, cada um ligado no seu telefone, como se não tivesse sobre o que trocar ideias; como se fossem estranhos casualmente reunidos.

Nada contra alguém, por qualquer motivo. Cada um tem o direito de viver do seu jeito, sem sofrer qualquer tipo de patrulhamento, de intromissão em sua liberdade.

Consideremos, ainda, a hipótese de que o amor seja imenso, dispense as palavras e se baste na tranquilidade do silêncio.

Então, a sabedoria recomenda que não sejamos juízes severos, tenhamos para com os outros a mesma tolerância que temos para conosco.

Bagagem

“A carta que chega, premiando uma espera cheia de minutos ásperos, e que, após ser aberta, é deixada sobre a mesa sem ser lida. A penosa espera se transforma no prazer de ‘adivinhar’ a carta, deixando-as misturar seu hálito ao do ambiente do seu destino. Como se aguarda que o vinho respire, antes de prová-lo no coração cálice sedento”. (O Timoneiro, 24-8-1984).

Última palavra

“Canoas é órfã” (Carlos Santos Rocha, médico).

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