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Preço da gasolina gera reclamações em Canoas

O começo do ano não satisfez a expectativa daqueles que esperavam uma redução nos valores de combustíveis. Em março, os canonenses chegaram a pagar R$ 4,70 pelo litro da gasolina, 30,56% de aumento com relação a agosto de 2017, quando custava R$ 3,60 e já era considerado caro pelos usuários. A média do preço consolidada durante o mês foi de R$ 4,24. Já a média nacional ficou na faixa de R$ 4,31.

Reclamações

Nas redes sociais, sobram reclamações pelos valores. Alguns associam a esperança de que os valores seriam reduzidos com o novo Governo Federal, porém lamentam que a política de preços tenha sido mantida. Outros usuários relatam que precisam rodar pela cidade em busca de valores mais acessíveis.

Comparações

A situação se espalha pelo Estado. Os gaúchos são os que pagam mais caro pela gasolina na região. No Rio Grande do Sul, o preço médio em março, até o momento, é de R$ 4,386. Já em Santa Catarina, R$ 4,017. No Paraná, R$ 4,113.

Política de preços

A Petrobras manteve sem alteração o preço médio do litro da gasolina sem tributo nas refinarias, válido para a quinta-feira, dia 28, em R$ 1,8326, valor que corresponde a aproximadamente um terço do praticado junto aos consumidores. Além disso, a estatal manteve sem alteração o preço do diesel.

A Petrobras ainda destaca o hedge da gasolina, que passou a ser adotado em setembro de 2018, que permite à empresa manter os valores estáveis nas refinarias por até 15 dias: “Entendemos ser importante conciliar nossos interesses empresariais com as demandas de nossos clientes e agentes de mercado em geral. Sem abrir mão da paridade dos preços internacionais, o mecanismo de hedge, a ser aplicado por não mais do que 15 dias, nos permitirá obter um resultado financeiro equivalente ao que alcançamos com a prática de reajustes diários”.

Segundo a empresa, o preço da gasolina continua sujeito a mudanças diárias, uma vez que o mecanismo é utilizado opcionalmente. “Tal estratégia permite maior flexibilidade na frequência de reajustes, mas não altera o resultado final das variações do preço da gasolina decorrentes dos movimentos de elevação ou de queda na cotação internacional e na taxa de câmbio, ao final de cada período — seja por intervalos de tempo mais longos (até 15 dias) ou diários”.

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