O atendimento em saúde para pacientes de Nova Santa Rita em Canoas (cidade referência para casos de complexidade e internações clínicas), foi pauta de reunião na manhã dequinta-feira, 28. O encontro reuniu representantes da 8° região de Saúde (18 municípios, incluindo Nova Santa Rita) e a Secretária de Saúde, Ana Paula Gularte Macedo. Os participantes relataram a dificuldade no acesso aos encaminhamentos para a regulação de Canoas.
A secretária Ana Paula relatou que na semana passada esteve em reunião com gestores de Canoas, onde foi informada que o Estado possui 52 milhões de divida com o município e não tem perspectivas para os próximos 6 meses. O sistema de Saúde de Canoas também sofreu forte baque com a descoberta, pelo Ministério Público, de um suposto esquema criminoso envolvendo o Gamp, empresa que fazia a gestão do HU e do HPSC. Desde então os dois hospitais são administrados por um interventor nomeado pela Prefeitura de Canoas.
A saída, conforme a secretária, é somar forças para evoluir nos atendimentos e pactuações com hospitais vizinhos. “Foram discutidas as referências regionais, sendo que Montenegro se coloca à disposição para construção de novas referências”, disse a secretária Ana Paula Macedo.
Os sistemas de Saúde de diversas cidades da Região Metropolitana e outras localidades têm em Canoas a referência para atendimentos complexos, como casos de urgência e emergências, além de especialidades.
São muitos os municípios que utilizam da estrutura (são mais de 100 cidades), dos serviços, porém, desde novembro de 2018, Canoas está com restrições nestes atendimentos, e não disponibiliza vagas para receber os pacientes. Desde que Canoas anunciou que não mais atenderia pacientes de sua região referenciada, a prefeitura, através da Secretaria da Saúde, tem mantido contatos com os gestores da cidade vizinha, a fim de garantir que os atendimentos sejam normalizados.