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Deputado Nereu Crispim é investigado por suspeitas de Caixa-2

A sigla PSL – Partido Social Liberal, do presidente da república Jair Bolsonaro, tem enfrentado instabilidade em todo o país diante de acusações e brigas internas entre seus partidários recém-eleitos. Tais fatos também ocorreram com o canoense Nereu Crispim, deputado federal eleito com mais de 30 mil votos. Seu nome circulou nos principais veículos de comunicação do estado na última semana por suspeitas de que tenha usado Caixa-2 em sua campanha. Tramita no Tribunal Regional Eleitoral (TRE) ação conta Nereu alegando suspeitas de irregularidades no período eleitoral de 2018.

Ação

O processo contra o parlamentar foi protocolado no início do ano pelo segundo suplente de deputado federal, Marco Marchand (PSL). A ação de impugnação de mandato eletivo (Aime) tramita no TRE em sigilo, mas, segundo informações do portal gaúchazh, versa sobre suposto abuso de poder econômico, omissão de receitas e despesas na campanha e captação ilícita de votos. O relator do caso é o desembargador eleitoral João Batista Pinto Silveira. Ainda, segundo o veículo, parte da peça se baseia em extratos de depósitos e pedidos de quebra de sigilo bancário e telemático.

Acusações

A ação também envolve registros feitos pelo sargento reformado Julio Cesar Doze (PSL), candidato a deputado estadual não eleito. Ele e Crispim eram colegas e formaram uma dobradinha nas eleições. Em 20 de dezembro de 2018, o sargento reconheceu sua assinatura em uma declaração por escrito onde relata que Crispim haveria prometido investimento de R$ 33 mil na campanha. Ainda, segundo o texto, o deputado federal não teria utilizado a conta oficial de campanha de Doze, conforme manda a lei.

Sargento

Após a divulgação do ocorrido, o Sargento Julio Cesar Doze divulgou nota onde negou as informações contidas no texto assinado em dezembro de 2018. Ele afirma que foi “atraído por uma cilada de um sem moral, sem escrúpulos, honra, caráter e nenhuma dignidade” e pede perdão ao deputado: “Nereu Crispim provará nos autos sua inocência”.

O que diz Crispim

Em nota divulgada nas redes sociais, Crispim afirma que está plenamente tranquilo e disponível pra prestar contas à Justiça, à imprensa e aos meus eleitores. O parlamentar ainda diz que é vítima de uma atitude desonesta e esclarece que a declaração do Sargento Doze foi assinou sob coação, assédio e extorsão de “um grupo de marginais travestidos na figura de políticos”. Crispim ainda promete que medidas judiciais serão adotadas contra as pessoas que teriam forjado a declaração. “Reafirmo minha serenidade, absoluta inocência e total disponibilidade para quaisquer esclarecimentos. Sigo meu trabalho parlamentar focado na produtividade e transparência, com integral prestação de contas através das redes sociais”, completa o deputado.

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