Timoneiro

Canabarro Tróis filho: O que sinto e penso neste Natal

Canabarro Tróis filho*

Como responder à pergunta escondida no título?  A imprevisibilidade da vida nos recomenda cautela. Como saber, agora, quando escrevo estas linhas, o que estarei pensando e sentindo no dia do nascimento de Cristo, estando o jornal nas mãos de um leitor…

O maior problema nem é pensar e sentir; é expressar o pensamento, o sentimento, se não na forma mais bela, na menos conhecida possível. O mundo está repleto de lugares-comuns (chavões, clichês). Alguém até poderia classificá-los, tipo a tipo, colocá-las em ordem alfabética, à disposição de preguiçosos e incompetentes. Aliás, neste mundo sobrecarregado de besteiras, injustiças, preconceitos, ideologias estúpidas porque desumanas, é muito difícil o desinteresse, a neutralidade. A procura de palavras adequadas, para exprimir a contrariedade, é nosso impulso imediato, ao qual devemos nos submeter. Não dar curso à onda de venenos que inunda o mundo.
Hoje é 25, dia do nascimento do Menino cuja condição humana pôde vencer, para sofrer a redenção de todos os nossos pecados. Menino que dorme em cada um de nós, e que devemos acordá-lo e deixá-lo crescer.

As provações coletivas

“A História está repleta de provações coletivas: o desaparecimento da Lamúria, o afundamento da Atlântida, os grandes terremotos e maremotos, a destruição de Pompéia, os grandes desastres aéreos da atualidade etc. Todos esses acontecimentos são, sem dúvida, controlados por espíritos superiores”. (Curso Básico de Espiritismo-Ed. Aliança SP, 1951. Página 133).
Na minha santa ignorância, pergunto por que nenhum cristão mereceu a salvação, como foi concedida a Noé? Todos eram pecadores impenitentes?

Última palavra
“Canoas é órfã” (Carlos Santos Rocha, médico).

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