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O Governo Federal, por intermédio do Ministério do Desenvolvimento Social, e o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur/ONU), formalizaram para a Prefeitura de Canoas que o acordo de cooperação de assistência e acolhimento aos venezuelanos não será renovado. Durante a vigência do contrato, a Prefeitura cumpriu tudo o que foi acordado com a União, oferecendo acolhimento, assistência social, encaminhamento dos adultos para o mercado de trabalho, entre outras ações. Com a decisão que foi comunicada à Prefeitura, os imigrantes que moram em Canoas terão que deixar os Centros de Acolhimento Temporários (CTAs) até o dia 31 de março.
O contrato inicial já previa o auxílio para apenas seis meses. Na ocasião da vinda dos 305 venezuelanos a Canoas, em setembro de 2018, o então ministro de Estado do Desenvolvimento Social, Alberto Beltrame, reforçou que, caso os seis meses não fossem suficientes para a integração dos venezuelanos no país, o convênio poderia ser prorrogado. Entretanto, a decisão do atual Governo Federal e da Acnur é de que o acordo de cooperação não seja renovado.
Nos seis meses, a Associação Antônio Vieira (ASAV), em parceria com a Acnur, custeou os aluguéis dos CTAs. Já as Forças Armadas do Brasil garantiram o fornecimento de alimentos. O Ministério do Desenvolvimento Social prestou apoio financeiro na promoção de soluções humanitárias na estratégia de interiorização dos imigrantes venezuelanos para o município de Canoas, por meio de transferência de recursos no montante de R$ 1,02 milhão, advindos do fundo da União para o enfrentamento de calamidades e emergências.