Timoneiro

Secretaria de Desenvolvimento Social fala sobre atuação da pasta

Sinara Dutra

A Secretária do Desenvolvimento Social Luísa Camargo conversou com a equipe de reportagem do jornal Timoneiro na sede da Secretaria municipal. Ela pontuou que quando assumiu a pasta, em maio de 2017, tinha vários desafios pela frente, mas que considerava o principal deles uma solução de longo prazo para a situação do abrigo Raio de Sol.

Raio de Sol

A administração anterior da Prefeitura havia transferido 30 crianças de um espaço que não era adequado para uma casa com estrutura ainda pior. “A estrutura da casa não era adequada, as janelas sequer tinham vidros, eles estavam quebrados. Chovia dentro. No banheiro os fios do chuveiro estavam expostos. A casa dos fundos completamente inadequada. Nenhuma das duas casas tinha iluminação e nem luminosidade adequados. Além disso, a equipe era insuficiente para cuidar das crianças”, explica. Atualmente o abrigo funciona em duas casas alugadas pela atual administração municipal. Ambas estão localizadas lado a lado e tem gestão compartilhada entre a Prefeitura e a Associação Santa Isabel, uma parceria que Luísa avalia como muito positiva. E não só ela, em um parecer recente da Justiça, o abrigo recebeu elogios. “A juíza apontou, obviamente, pontos a melhorar, mas também reconheceu e elogiou a mudança tanto na estrutura da casa quanto do comportamento das crianças”, conta.

Redução de custos

Luísa explica que sua visão de trabalho é baseada na troca de experiências. Para ela a mudança de endereço da secretaria foi fundamental para melhorar a dinâmica da pasta. Antes localizada na Avenida Boqueirão, em um prédio vertical, a secretaria agora funciona na Rua Pedro Weingartner. No novo prédio, os setores passaram a funcionar lado a lado, todos no mesmo andar e sem divisórias. “Além de essa proximidade ter sido viabilizada, tivemos uma grande economia. Saímos de um aluguel de R$ 22 mil para um de R$ 8 mil”, revelou.

PETI

A secretária contou ainda que foi reativado neste governo o Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (PETI). “Lugar de criança não é na sinaleira, é na escola, é aprendendo alguma coisa. Temos equipes na rua abordando as crianças, vendo onde moram para saber o que está acontecendo. Esse trabalho recomeçou em fevereiro deste ano e já mostra resultados”, conclui.

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