A Prefeitura de Canoas interditou, na última semana, a EMEI Julieta Balestro. O fato ocorreu como medida preventiva, já que a estrutura do local demonstra sérios comprometimentos. Três salas da escola sofreram severas degradações no forro e uma delas chegou a desabar. Laudo feito pelo Escritório de Engenharia de Canoas constatou comprometimentos na estrutura do prédio. A degradação das paredes e forros podem ser, segundo laudo do Escritório de Engenharia, em consequência da infiltração da água de chuva originária da cobertura.
Construção
De acordo com análise, as estruturas foram construídas com materiais sensíveis à umidade, incompatíveis com o clima do Rio Grande do Sul. A obra da escola iniciou em 2013, durante o governo de Jairo Jorge (PDT) e segue as tipologias do Projeto Padrão do Fundo Nacional da Educação (FNDE). O custo total da construção foi de R$ 1.511.310,41.
Propostas
Os pais dos alunos da instituição formaram uma comissão para dialogar com a gestão municipal. Uma das alternativas propostas pela é de aluguel de um espaço nas proximidades da EMEI para sediar a escola. O município já trata das adequações necessárias físicas e legais para a implementação do novo local. A Prefeitura garante que todos os alunos da EMEI continuam frequentando a escola, sendo que não há motivos para preocupação de responsáveis quanto à garantia de matrícula na rede municipal de educação infantil.
O que diz Jairo Jorge
Em nota, o ex-prefeito afirma: “A Prefeitura inaugurou a escola em maio de 2013 com a presença do então Ministro da Educação, Henrique Paim. A escola, até dezembro de 2016, teve manutenção preventiva e não existia, até aquele momento, nenhum problema estrutural.”
Alternativa
Dos 179 alunos matriculados na Escola Municipal de Ensino Infantil (EMEI) Julieta Balestro, mais de 90% já estão frequentando a rede ensino infantil novamente. Aqueles que ainda não foram destinados a outras escolas de educação infantil é porque os pais não procuraram a secretaria, afirma a atual gestão.