Simone Dutra*
Na última semana, o presidente da ONG Elo, Peterson Rodrigues dos Santos, visitou a redação do jornal Timoneiro. Na ocasião, ele falou sobre a parceria da entidade com a Rede Divina Providência de Ação Social e Cidadania (Redipasc) e com o Juizado da Infância e Juventude de Canoas, que visa o apadrinhamento de crianças e adolescentes de abrigos. A proposta da iniciativa é a garantia da convivência familiar e comunitária, através de vínculos afetivos que possam ser suporte futuro na perspectiva de seu desligamento ao completar maioridade.
O grupo de apoio à adoção existe há dois anos em Canoas e está abrindo a segunda edição do projeto Apadrinhamento Afetivo, que é uma forma de adoção sem custos financeiros, tendo como base a interação com as crianças apadrinhadas. “A intenção é fazer com que essas crianças tenham uma referência familiar”, enfatiza Peterson.
A ONG oferece oficinas de preparação, onde os padrinhos se habilitam. O presidente lembra também que há a possibilidade de apadrinhamento chamado Provedor, na qual não há envolvimento afetivo, ideal para aqueles que não possuem tempo para conviver e acompanhar a criança ou adolescente, mas que querem ajudar. Para a Assistente Social da Vara da Infância e Juventude, que apoia e monitora o projeto, Michele Reuter, “o apadrinhamento é uma oportunidade de oferecer vínculos duradouros e vivências saudáveis aos acolhidos”.
O interessado deverá inscrever-se através do e-mail: apadrinharcanoas@gmail.com, onde deverá preencher uma ficha para participação de uma reunião. Requisitos: Ser maior de 21 anos; Residir em Canoas ou arredores; Ter disponibilidade de tempo para participar efetivamente da vida do afilhado; Não estar habilitado ou em processo de habilitação para Adoção. Documentos: Cópia de RG e CPF; Comprovante de residência; Certidões negativas Cível e Criminal.