Timoneiro

“Governo ainda precisa encontrar soluções para a educação”, diz Júlio dos Santos

O novo presidente do Sindicato dos Profissionais em Educação Municipal de Canoas (Sinprocan), Júlio dos Santos, visitou a redação do jornal Timoneiro na última quarta-feira, 21. Na ocasião, o professor falou sobre sua história, as pautas do Sinprocan e as reivindicações que serão o foco da entidade em 2018.  

 História 

 Júlio conta que é funcionário público municipal desde maio de 1994. Formado em Educação Física pela UFRGS, ele conta que desde o início de sua atuação profissional já trabalhava no meio sindical. “Sempre me envolvi com essas questões. No município sempre gostei de militar nesse meio. Acaba sendo uma coisa mais social e política em busca de melhores condições de trabalho”, explica. Júlio conta que em 2014 recebeu o convite de Jari Rosa de Oliveira pra compor a chapa da entidade. “Agora tenho essa honra, o Jarí confiou em mim para levar adiante o nome do Sinprocan, que é uma entidade reconhecida no município e na região”, completa.  

 Mandato 

 Questionado sobre suas ações no início de mandato, Júlio afirma que o foco será no aspecto financeiro. “A partir deste ano não temos mais a contribuição sindical anual, então vamos viver só da mensalidade dos nossos associados. O primeiro passo é cortar gastos e preservar o que o sindicato conquistou até agora. Pretendemos também aumentar o número de associados”, explica o presidente do sindicato. 

 Pautas 

 De acordo com Júlio, as pautas mais urgentes do sindicato, tendo em conta as promessas de campanha da atual gestão, são com relação à data de pagamento do funcionalismo, eleição de diretores de Escolas de Educação Infantil, valorização do funcionalismo, melhorias de condições de trabalho e falta de profissionais em algumas escolas. Em sua avaliação sobre a gestão municipal na área da Educação, Júlio afirma que os problemas continuam na cidade: “Eu vi que foi um ano de apontar alguns problemas, mas sem conseguir encontrar solução. Nós esperamos que a partir de 2018 consigam evitar esses problemas. Sobre a mudança na secretaria de Educação, o sindicalista critica a falta de continuidade: O José D´Avila tinha ideias para a educação que ficaram com ele. A Neka estava afastada há muito tempo e agora vai ter que se apropriar de tudo”, completa. 

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