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Geral

Sulplaster apresenta inovação na construção civil

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MONIQUE LEOTE MENDES*

A Sulplaster é uma empresa jovem em Canoas, mas já se firma no mercado pela agilidade na entrega e a utilização do sistema Drywall, uma tecnologia de construção versátil e sustentável, que não usa água na obra; possui componentes recicláveis e a matéria prima do gesso não gera descartes tóxicos.

A empresa iniciou as atividades em janeiro de 2016 e apostou no ramo de distribuição e instalação desse sistema altamente tecnológico. Segundo o técnico em edificação e sócio proprietário, Guilherme Fagundes, 30 anos, o desejo de abrir a empresa surgiu durante o curso técnico. “Eu ficava rabiscando durante as aulas os nomes que daria para empresa e imaginando como seria gerir meu negócio”, diz.

A experiência e o conhecimento que já tinha sobre o sistema traziam a confiança que o negócio precisava. Ele começou trabalhando com o pai, Vanderlei Silva, que atua na área do gesso há quase 20 anos. Mas, o início não foi fácil para o empreendedor. Ele lembra das dificuldades que enfrentou quando a Sulplaster abriu as portas. “Foi muito difícil abrir a empresa, eu tinha um frio na barriga porque tudo que tinha apostei aqui. Muitos duvidaram da gente. Iniciamos com a compra de uma carga”.

No início, a empresa não tinha funcionários, era Fagundes e a esposa Bruna que administravam tudo. O casal ainda contava com a parceria de terceirizados. “Eu batia de porta em porta e fui para a rua. Não vendia só o material, mas minha experiência. E assim começou a empresa”, diz.

Sistema Drywall

A tecnologia de Drywall é um sistema de construção a seco que se destaca principalmente como solução alternativa à alvenaria, apresentando pontos positivos como a redução de material excedente, relação custo-benefício mais vantajosa, além de possibilitar projetos personalizados, com logística mais ágil e prazos reduzidos de entrega.

Para o empreendedor, o Brasil está atrasado nesse ramo, uma vez que o Drywall já era usado na Europa desde a segunda guerra mundial, quando as pessoas precisavam construir casas de forma rápida e segura. Ele ainda salienta que o mercado brasileiro passou a perceber a importância tecnológica e segurança do Drywall há apenas 10 anos. Nos últimos anos essa forma de tecnologia da construção ganhou força, espaço, e está se consolidando no país.

“Uma obra de alvenaria que pode levar seis meses para ser construída, com o sistema Drywall o tempo de entrega se reduz para 45 dias”, diz Fagundes.
A empresa é também representante dos produtos da mundialmente conhecida Knauf, a qual possui operação internacional e tornou-se referência mundial em sistemas de construção a seco, sendo líder no mercado neste ramo de atuação.

Mercado

A empresa possui abrangência em todo o estado do Rio Grande do Sul e conta com 20 funcionários e diversas parcerias. Atende clientes com obras dos mais variados portes, diversos nichos de consumidor, além de shoppings e pavilhões.

A Sulplaster atua com toda linha do sistema Drywall, como instalação de forros, divisórias, revestimentos, isolamentos términos, acústicos, forros removíveis, modulados e ainda oferece todas as ferramentas necessárias para utilização do sistema. A empresa é loja também e vende diversas marcas em seu espaço, localizado na Rua Almirante Barroso, 236, no bairro Niterói.

Para Fagundes, a preocupação com a qualidade, atendimento e transparência com os clientes são os pontos que destacam o trabalho desenvolvido até hoje e estão consolidando a marca no mercado.

A busca por novas tecnologias que facilitam e promovem a agilidade da entrega da obra também são pontos percebidos de forma positiva pelos clientes, segundo o empresário. Uma delas é o sistema de substituição do andaime por pernas mecânicas. “É um sistema seguro e todos os nossos colaboradores passam pelos melhores treinamentos e capacitações para uso de todas as nossas ferramentas”, explica.

Atualmente, algumas das operações de negócios da empresa são viabilizadas a partir de parcerias desenvolvidas com engenheiros, arquitetos, decoradores e construtoras. O consumidor final também é foco da empresa que investe nas redes sociais para divulgação dos seus produtos e serviços. “Hoje, 80% dos nossos negócios são feitos pelo Facebook, as redes sociais nos possibilitam chegar a todo o Rio Grande do Sul”.

Futuro da empresa

Segundo o empresário, a empresa já está com planos de expansão para o interior do Estado e desenvolvimento do e-commerce, loja online para comercialização dos produtos.

“Nosso e-commerce é um projeto para mais um ano e vamos abrir para todos os nossos fornecedores a opção de colocar um catálogo de seus materiais no site”, explica. A empresa pretende colocar uma equipe especial que cuidará diretamente do e-commerce.

Fagundes salienta que o futuro é sempre uma incógnita, mas que a Sulplaster irá continuar buscando qualificação e o melhor em termos de tecnologia e agilidade para o cliente. “O cliente hoje quer a obra o mais rápido possível, ele tem pressa, quer agilidade e o melhor atendimento, e isso a gente oferece e vai continuar oferecendo”, diz.

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Business

Começam os desfiles na Sapucaí

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Sete escolas abriram os desfiles da série A na noite desta sexta-feira, 21 . A campeã garante o acesso ao grupo principal do carnaval carioca em 2021.

Texto e fotos: Daniela Uequed e Douglas Angeli

Nem só de Grupo Especial vive o carnaval do Rio de Janeiro. A Acadêmicos do Vigário Geral abriu os desfiles da série A do carnaval do Rio de Janeiro no sambódromo da Marquês de Sapucaí na noite desta sexta-feira. Campeã da série B no ano passado, a escola apresentou o enredo “O conto do vigário” e levou à Avenida uma escultura representando o presidente Jair Bolsonaro como um palhaço.

Rocinha

Dando continuidade aos desfiles, a Acadêmicos da Rocinha contou a história de Maria da Conceição, a Maria Conga, integrante da nobreza africana trazida ao Brasil como escrava e que se tornou líder de um quilombo.

Unidos da Ponte

Tradicional escola de São João do Meriti, na baixada fluminense, a Unidos da Ponte desfilou com um enredo sobre a eternidade. Destaque para seu intérprete oficial, Leandro Santos, que também atua entre os cantores da Estação Primeira de Mangueira.

Porto da Pedra

A Porto da Pedra, escola de São Gonçalo, apresentou um enredo sobre as baianas, as matriarcas do samba. A agremiação fez um bom desfile apesar de algumas dificuldades de evolução ao longo do desfile.

Cubango

Vice-campeã da série A no ano passado, a Acadêmicos do Cubango prometia um grande desfile sobre a trajetória do abolicionista Luís Gama. Com belas alegorias e um samba muito elogiado, a escola de Niterói teve dificuldades com as duas primeiras alegorias: o abre-alas, que desacoplou, e o segundo onde uma escultura quebrou em frente à primeira cabine de jurados em um dos cavalos representados à frente. A Renascer de Jacarepaguá desfilou com um enredo sobre as benzedeiras. A primeira alegoria chamou a atenção pele beleza e pelos tons fortes de roxo e lilás.

Império Serrano

Uma das mais tradicionais escolas de samba do Rio, o Império Serrano, rebaixado do grupo especial no ano passado, apostou no enredo “Lugar de mulher é onde ela quiser”. A escola do bairro de Madureira, nove vezes campeã no grupo principal e criadora de sambas inesquecíveis, apresentou mais um capítulo de uma grave crise: com muitas brigas na concentração entre os integrantes da harmonia, suas baianas desfilaram sem saias e muitas alas passaram sem os adereços de cabeça – incluindo a bateria. O abre-alas precisou ser empurrado, depois que o motor quebrou. Enquanto isso, a presidente Vera Lucia Correa de Souza, saiu antes de terminar o desfile.

Neste sábado, sete escolas completam os desfiles da série A: Acadêmicos do Sossego, Inocentes de Belfort Roxo, Unidos de Bangu, Acadêmicos de Santa Cruz, Imperatriz Leopoldinense, Unidos de Padre Miguel e Império da Tijuca.

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Business

CARNAVAL 2020: Dicas e informações úteis para o feriado em Canoas

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Um dos festejos mais esperados de todos os anos, o Carnaval, já é nesta semana. O Timoneiro preparou um guia com a programação de alguns eventos que vão rolar em Canoas no feriadão.

Bailinhos de Carnaval e Salãozinho Cor e Folia

Comandados pela Cia Lúdica de Porto Alegre, os bailinhos vão ter muita animação com músicas de carnaval e marchinhas tocadas ao vivo em um espaço totalmente decorado com motivos carnavalescos além de muito confete e serpentina bem no meio do shopping.

E a pra completar a festa vai ter também o Salãozinho Cor e Folia – cabelo e maquiagem infantil, onde a garotada pode deixar a fantasia ainda mais divertida com sprays de cabelo, fios de molinhas, stencil para colorir os cabelos, gel com glitter, maquiagens com sombras coloridas, purpurina e tintas de rosto. O evento é gratuito.

Datas: 22 e 23/02
Horários Bailinhos de Carnaval: das 17h às 20h
Horários Salãozinho Cor e Folia: das 16h às 20h
Local: Canoas Shopping – Av. Guilherme Schell, 6750 – Canoas/RS

Folia no Park

O ParkShopping Canoas preparou uma programação  para que a família inteira aproveite o Carnaval com o Folia no Park, evento que reúne uma série de atrações entre os dias 18 e 23 de fevereiro.  O evento é gratuito.

Programação completa

Oficina de Máscaras

Datas: de 18/02 a 22/02
Horário: das 14h às 20h
Público: crianças, adolescentes e adultos
*Menores de 7 anos devem ficar na oficina acompanhados do responsável

Pet Folia

Concurso de fantasias, brinquedos e piscina para os pets
Data: 22/02
Horário: 17h
Local: Entrada B
*Em caso de chuva, o Pet Folia será cancelado.

Bailinho Infantil

Bandinha de carnaval, DJ, espaço kids e camarim infantil
Data: 23/02
Horário: 16h
Local: Centro de Eventos, Piso L3

Carnaval Comunitário da Rio Branco

O bairro Rio Branco viverá mais uma vez a Alegria do Carnaval. Depois de 14 anos sem acontecer, ano passado, foi retomado o tão famoso “Carnaval do Bairro”, quando mais de 10 mil foliões se divertiram com a segurança e tranquilidade. A organização do evento é da Associação dos Comerciantes e Empresários do Bairro Rio Branco (ACERB). O evento é gratuito.

Data: 23/02
Horário: 15h às 23h
Onde: Praça Da Imaculada – Bairro Rio Branco – Canoas
Atrações: Clube do Pagode, Dj Cabeção, Mc Dudinha, Apresentação do Canil da 15 BPM, entre outros.

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Carnaval, festa de um povo

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Foto: Douglas Souza Angeli

Douglas Souza Angeli*

Em 1968 o Brasil vivia uma ditadura. Há quem negue. Naquele ano, a Estação Primeira de Mangueira, tradicional escola de samba do Rio de Janeiro, desfilou com o enredo “Samba, festa de um povo”. Se na “Marcha da quarta-feira de cinzas” Carlos Lyra nos afirma que “mais que nunca é preciso cantar”, podemos dizer que mesmo nos tempos mais duros é preciso sambar. No carnaval seguinte, meses após a decretação do Ato Institucional n.° 5, que marcou o endurecimento do regime, outra escola, Império Serrano, desafiou os tempos obscuros ao desfilar com o “Os heróis da liberdade”, samba de Silas de Oliveira: “Ao longe, soldados e tambores / Alunos e professores / Acompanhados de clarins / Cantavam assim: / Já raiou a liberdade… A liberdade já raiou”. Silas foi parar no DOPS. A censura se instalou inclusive no carnaval. O Brasil vivia uma ditadura e mais que nunca era preciso sambar, embora haja quem insista em negar a ambos os fatos.

O carnaval é a festa de um povo, o brasileiro. Não foi ele quem a inventou, nem mesmo detém seu monopólio. Mas os carnavais que lá festejam, não festejam como cá. Nas grandes capitais, os desfiles das escolas de samba se tornaram um grande empreendimento, que movimenta muitas cifras e direitos de imagens nas transmissões de TV. Isso não lhe tira o caráter de festa popular. Diferentemente do futebol, esporte que surgiu das elites para as elites e depois se tornou popular, as escolas de samba sempre foram uma manifestação daquilo que pode ser chamado de cultura popular. Juntando-se aos blocos, bailes e cordões, as escolas de samba se espalharam pelo Brasil inteiro. Suas quadras se tornaram grandes referências culturais em suas comunidades. Em muitos casos, são os únicos pontos de ação social e cultural e os principais atrativos turísticos de seus bairros. Seus enredos difundem história, cultura, valores e protestos. Seus barracões formam mão de obra na costura, na escultura, na pintura. Além de ser a festa de um povo, o carnaval é uma expressão artística.

Tudo isso já seria suficiente para justificar o investimento do poder público no carnaval. Afinal, lazer e cultura também são direitos. Subsidiar os desfiles das escolas de samba nas grandes capitais e nos municípios onde essa tradição sobrevive é legítimo pelo aspecto cultural, artístico, identitário. Mas, além disso, o carnaval gera empregos e renda. Do artesão que trabalha em um barracão de escola de samba à mãe que vende cachorro-quente em eventos para complementar sua renda. O dono de uma loja de tecidos é feliz quando chega o carnaval. O distribuidor de bebidas também. O moço que vende as bebidas na caixa de isopor também. Todo esse comércio gera empregos e impostos. Toda atividade cultural gera benefícios sociais e econômicos. Mas, aqui e acolá, algumas autoridades se rendem ao discurso fácil de que não se pode investir no carnaval, pois o dinheiro deve ir para a Saúde e para a Educação. E de onde vem o dinheiro da Saúde e da Educação? Não é dos impostos? Não seria melhor, portanto, investir em uma rica programação cultural que gera empregos, renda e impostos? O carnaval é a festa de um povo. Povo, do grego “demos”. Daí vem a palavra “democracia”. Mas também provém dessa raiz a palavra “demagogia”. O carnaval é a festa de um povo. A demagogia é a sua inimiga.

*Professor de História

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