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Saúde

Sindisaúde-RS pede rescisão do contrato entre Prefeitura e Gamp

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O contrato firmado entre a Prefeitura de Canoas e o Grupo de Apoio à Medicina Preventiva e à Saúde Pública (Gamp) passa novamente por questionamentos. Desta vez, o presidente do Sindicato dos Profissionais de Enfermagem, Técnicos, Duchistas, Massagistas e Empregados em Casas de Saúde do RS (Sindisaúde-RS), Arlindo Nelson Ritter, em entrevista a O Timoneiro, pede que a situação seja revista. “Pra nós continua o “Fora Gamp”. Se tu olhar todos os lugares pelos quais o Gamp passou, São Paulo, Pará, Brasília, a situação é idêntica a Canoas. Falta de médicos, medicamentos, repasses”, afirma Arlindo.

Conselho de Saúde

O sindicalista ainda critica a falta de atuação do conselho municipal de Saúde diante das reclamações contra o Gamp. “Não se sabe como é que funciona o conselho. Se fiscaliza ou não. Se fosse um conselho eficiente já deveria estar denunciando toda essa situação”, diz o presidente da entidade.

Terceirização

Tal prática é considerada por Ritter como um dos principais problemas da Saúde não só em Canoas como em todo o sistema brasileiro. “Pra nós a Saúde é uma política de Estado, não de governo. E é isso que ainda vem ocorrendo em Canoas. A cidade terceirizou a Saúde”, diz Arlindo. O presidente do Sindisaúde-RS ainda critica as administrações municipais canoenses: “Nós apostamos muito no partido dos trabalhadores, no Jairo Jorge, mas o PT aprofundou esse sistema de terceirizações. Também achamos que o Busato iria reverter essa situação, mas até agora foi uma decepção.”

Gamp

“Não existe transparência. Não temos acesso às informações dos repasses feitos à empresa. Não tem balanço de gastos”, afirma Arlindo Nelson Ritter. Para o diretor de Assuntos do Interior do Sindisaúde-RS, Julio Cesar Duarte, que acompanhou de perto a transição entre o Grupo Mãe de Deus e Gamp em Canoas, a situação é grave. Ele relata que foi criada, no inicio do ano, uma comissão de funcionários vinculados ao sindicato e que naquele tempo ocorreu uma evolução na relação entre a empresa e os funcionários. “A Prefeitura também colaborava, através da Secretária de Saúde. Aconteciam reuniões semanais”, comenta Julio. Segundo ele, tal momento não se manteve, chegando ao ponto de ruptura atual: “Depois de determinado momento vimos que estávamos sendo usados e que aquilo não surtia efeito aos funcionários.” De acordo com Duarte, apenas um dos funcionários que faziam parte da comissão de funcionários permanece com seu emprego. “Os demais foram demitidos ou acabaram pedindo demissão”, complementa.

Encargos trabalhistas

Outro problema citado pelo sindicato é com relação a direitos trabalhistas. “Estamos em junho e eles ainda não fizeram nenhuma homologação dos encerramentos de contratos.”, diz Julio Duarte. Segundo ele, também não foi depositado o FGTS. “Temos a informação de que o dinheiro para isso já foi repassado pela Prefeitura, mas até agora não foi feito”, diz o Diretor de Assuntos do Interior. O presidente do Sindicato, Arlindo Ritter, destaca o problema que isso tem causado aos ex-funcionários, que não podem assinar carteira em novos empregos.
Panorama
O presidente da entidade, diante das denúncias apresentas, faz alerta endereçado à população de Canoas: “Dentro deste modelo, Canoas pode chegar a qualquer momento a um colapso. Temos falta de serviços e temos muitas reclamações”.

O que diz o Gamp

Em nota, o Gamp declara que “ao ser informado sobre a denúncia – através de uma rede social -, contatou o presidente do Sindisaúde-RS, Arlindo Nelson Ritter, solicitando que ele encaminhasse a lista de funcionários que estariam sem receber seus direitos. No entanto ele não retornou e não enviou a relação. Sobre a terceirização, o GAMP afirma que o processo está previsto na legislação brasileira. Com relação à falta de médicos e medicamentos, a denúncia não procede, embora tenha ocorrido um aumento significativo na população atendida em função de 15 municípios estarem mandando diretamente seus pacientes para Canoas, mas de forma alguma isso compromete o atendimento prestado pelas unidades de saúde administradas pelo Gamp. No Hospital Universitário, por exemplo, a população tem acesso a um serviço completo que compreende desde a consulta até cirurgias e o atendimento está sendo prestado dentro da normalidade.

O que diz a Prefeitura

Também em nota, a Prefeitura de Canoas, através da Secretaria Municipal de Saúde, afirma que “criou duas comissões permanentes que trabalham dentro do Hospital Universitário, fiscalizando a compra de insumos e medicamentos bem como a aplicação dos recursos financeiros. A Prefeitura de Canoas garante que os repasses destinados ao Gamp estão em dia. O processo licitatório que teve como vencedor o Gamp está dentro dos parâmetros legais.”

Atualização

O Sindisaúde-RS, após a publicação desta reportagem, respondeu em nota: “O GAMP, ao “solicitar” ao Sindisaúde-RS o envio de uma lista de funcionários que estaria sem receber seus direitos, busca gerar um factoide sem base no correto procedimento legal.

O Sindisaúde-RS esclarece à sociedade: a responsabilidade de encaminhar ao sindicato a lista de funcionários demitidos, inclusive para efeito de efetivação das homologações, é do GAMP, e não do sindicato, que não terá acesso às informações sem que a empresa cumpra com os corretos procedimentos legais.

Reiteramos que o posicionamento do GAMP distorce a realidade de qualquer relação entre empresa e entidade sindical.

 

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Saúde

Associação São Miguel se manifesta por nota

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Photo: Shutterstock

Recebemos esta carta da Associação São Miguel, que gere o Hospital Nossa Senhora das Graças, de Canoas, pedindo espaço para direito de resposta a um texto veiculado em nossa edição da semana passada (nº 2900), que iremos publicar na íntegra:

Carta de Esclarecimento à população Em esclarecimento aos leitores e à população de Canoas e Região Metropolitana, bem como de nossa capital, Porto Alegre, vimos esclarecer que, ao contrário do que foi publicado nesta coluna, a Associação Beneficente São Miguel – ABSM, jamais foi afastada do Hospital Parque Belém – HPB, de Porto Alegre. Em primeiro, esclarecemos que a ABSM ao firmar contrato de arrendamento com a Associação Sanatório Parque Belém (ASB), em maio de 2018, o mesmo já se encontrava fechado, ou seja, inoperante. Condição esta, que motivou a ABSM, cuja política de trabalho é de, justamente, recuperar unidades fechadas ou em situação de crise, a exemplo do hospital Beneficência Portuguesa (Porto Alegre) e Hospital Nossa Senhora das Graças (Canoas), ambos administrados pela Associação e que hoje se encontram em plena revitalização e recuperação operativa e econômica. Com isso, a ABSM, desde o início do contrato com a Sanatório Parque Belém, se mobilizou junto à Secretaria de Saúde de Porto Alegre, no sentido de aprovar projetos de adequação e revitalização para enfim abrir o Hospital. O que ocorreu, foi que a demora nos trâmites burocráticos para a referida abertura, motivou a direção da ASB a cobrar taxa de aluguel da unidade – mesmo fechada de R$ 12 mil reais nos meses de outubro, novembro e dezembro de 2018, sendo aumentado para R$ 80 mil nos meses de janeiro a abril de 2019. O que no entender da ABSM não eram valores justos, nem possíveis de serem pagos, visto que o hospital se encontrava fechado. Diante disso, a Associação Sanatório Parque Belém promoveu uma rescisão contratual unilateral, sequer informando oficialmente a ABSM. (Até o presente momento). Portanto, nunca houve afastamento com trâmites legais nem sob notificação oficial da ABSM conforme citado erroneamente neste veículo de comunicação. Quanto às demais unidades de saúde que a ABSM gerencia, cabe mencionar que: atualmente o Hospital Nossa Senhora das Graças já recebeu nova sala cirúrgica com equipamentos de última geração; ampliou alas importantes para atendimento ao público; segue como referência em traumato e oncologia para mais de 80 municípios da região metropolitana e dos Vales; interna em média 670 pacientes/mês; ampliou de em média 80 mil para 120 mil procedimentos médicos/mês (exames, consultas, etc); ampliou de 600 para 1.330 o número geral de procedimentos cirúrgicos entre SUS e convênios e atende a cerca de 5 mil pacientes conveniados/mês. Atua ainda no Beneficência Portuguesa, que se encontrava para fechar as portas, atualmente com Pronto Atendimento totalmente revitalizado 24 horas, exames laboratoriais e internação, além do Hospital Lauro Reus, de Campo Bom, no qual ampliou serviços de especialidades e vem mantendo alto padrão de satisfação em atendimento e gestão. Reiteramos que toda e qualquer nota ou matéria que venha a ser publicada sem nosso conhecimento e que tenha o teor de ofensa ou de denegrir estas instituições serão pautadas como sem qualificação, pois não refletem a realidade dos excelentes serviços e gestão da ABSM. A direção.

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Business

Saúde Tá na Área atende moradores do bairro Rio Branco

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Dezenas de moradores e moradoras do bairro Rio Branco participaram do programa Saúde Tá na Área desta segunda-feira, 17. Consultas médicas e odontológicas, aplicações de vacinas, procedimentos de enfermagem, testes rápidos (HIV, sífilis, hepatite B e C) foram oferecidos por agentes da saúde na Praça Cônego Lotário Steffen (Praça da Imaculada). O Centro de Referência em Assistência Social Móvel (CRAS Móvel) também esteve presente, emitindo documentos e facilitando o ingresso dos interessados ao Cadastro Único e ao Bolsa Família.
Rogério Rocha, morador do bairro há quase seis décadas, conseguiu em poucos minutos o que, segundo ele, levaria muito tempo em uma possível fila no cartório. “Ontem à noite, encontrei minha certidão de nascimento e decidi fazer uma nova. Estava passando por aqui quando vi este serviço sendo oferecido. Consegui a 2ª via de forma rápida e fácil”, disse.
Sônia Machado compareceu à praça com suas duas filhas para colocar o caderno de vacinações em dia, mas aproveitou a oportunidade e tirou dúvidas sobre o Bolsa Família. “Eu busco sempre participar dessas iniciativas para me informar sobre o que eu preciso. Qualquer dificuldade ou demora que a gente tenha indo diretamente nos órgãos, não existe aqui. Saio satisfeita, consegui o que eu queria”, relatou.
De acordo com o subprefeito Rudinei Mendes, ações como o Saúde Tá na Área vão além de um excelente programa oferecido nos bairros de Canoas. “É um projeto muito importante porque estamos levando a saúde até as pessoas e ajudando a diminuir as filas nas Unidades Básicas de Saúde (UBS)”.

Locais das próximas ações:
2 de março
Guajuviras
Beco das Antenas, setor 4 B

03 de março
Guajuviras, Vila Brehm
Rua Milton Cezar do Amaral, n° 239, Setor 6

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Saúde

Fundação de Saúde de Canoas lança edital para contratação de 15 médicos

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A Fundação Municipal de Saúde de Canoas (FMSC) abriu processo seletivo simplificado para a contratação de 15 médicos e formação de cadastro reserva de médico generalista. O contrato emergencial e com prazo determinado de 12 meses, prorrogáveis por até 24 meses, prevê carga horária de 20, 30 e 40 horas semanais. A seleção dos candidatos será feita através da análise de títulos e da experiência profissional.

Link para inscrição: http://formsus.datasus.gov.br/site/formulario.php?id_aplicacao=54050

Os médicos aprovados deverão atuar nas diferentes unidades de saúde do município. Os salários são R$ 6.908,33, para 20 horas, R$ 10.362,48, para 30 horas, e R$ 13.816,65, para os profissionais que cumprirem 40 horas semanais. Além do vencimento básico, os profissionais ainda terão benefícios como vale-alimentação, vale-transporte, auxílio-creche e acréscimos por formação, que podem aumentar em até 33% o salário. São contratados seis médicos generalistas, dois para cada carga horária, além de formação de cadastro reserva.

As inscrições se encerram no dia 1º de março e devem ser realizadas, exclusivamente, por meio eletrônico. O edital completo pode ser visualizado no site da Fundação.


Contratação de médicos é prioridade

Desde o início do ano passado, a Fundação Municipal de Saúde de Canoas já lançou mais de 40 editais para a contratação de profissionais. A intenção é não deixar desabastecidos as Unidades Básicas de Saúde do município. Embora haja dificuldade em atrair profissionais médicos para a rede pública de saúde, foram contratados, ao longo desse período, 115 profissionais, que já atendem a população de Canoas.

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