

Foto: Divulgação/Ulbra
A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) promoveu uma reunião com os gestores do Grupo de Apoio e Prevenção à Medicina (Gamp), que administra no município o Hospital Universitário (HU) e o Hospital de Pronto Socorro de Canoas (HPSC). O encontro teve a participação do Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (Simers), que na semana passada ingressou no Ministério Público de Canoas.
De acordo com a secretária da Saúde de Canoas, Rosa Groenwald, foi determinado ao Gamp que tenha em seus estoques os insumos necessários para atender todo o tipo de demanda, inclusive nos feriados.
“Além disso, determinamos a realização de reuniões periódicas com diferentes setores do hospital, como Emergência, bloco cirúrgico, UTI, com a participação da Secretaria e o Gamp, com o objetivo de fazer todo o fluxo de abastecimento de cada área, não permitindo mais o desabastecimento”, explicou Rosa. “A partir deste momento, nos inserimos de fato dentro dos processos internos do Gamp”, acrescentou.
O Gamp venceu no final de 2016 a licitação para gerenciar o HU e o HPSC. O contrato de cinco anos de duração entrou em vigor no dia 1º de dezembro e tem valor mensal de R$ 16,6 milhões.
A Prefeitura de Canoas, em parceria com o gestor, trabalha para até o final deste ano reativar os dois andares atualmente fechados no Hospital Universitário, que poderiam acrescentar 180 leitos no equipamento de saúde.
Em nota, o Gamp informa:
“O processo de abastecimento no HU e HPSC está sendo regularizado, com estoques em montagem a partir de compras já realizadas. A estimativa é que, com a entrega dos materiais já adquiridos, o abastecimento será normalizado até o final deste mês. Ressaltamos que nenhum paciente ficou desassistido por falta de material. Todos os itens, quando possíveis, foram substituídos ou comprados em caráter de emergência. Quanto aos equipamentos em depósito, estes se constituem de dois grandes conjuntos: 1) Equipamentos de imagem (raios-X, ecografias, tomógrafo, por exemplo). 2) Equipamentos de menor porte, porém em grande quantidade (berços aquecidos, respiradores, hemodiálise, por exemplo). Os equipamentos de imagem já têm levantamento 100% realizado – patrimonial, número de série, registro fotográfico – isto é, foi feita toda a identificação destes ativos. Deste levantamento, de 10 a 15% têm condições de serem reaproveitados, cerca de 30% podem ser usados como repositório de peças para equipamentos similares atualmente em uso, e 40% restantes estão sucateados. O levantamento do segundo grupo de peças ainda está em andamento. O Gamp reitera, ainda, que está trabalhando em conjunto com a administração municipal para viabilizar as obras civis e estruturais que possibilitarão a reativação dos dois andares fechados do HU até o final do ano”.