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Setor de Saúde Suplementar é alternativa para pacientes

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MONIQUE LEOTE MENDES*

A assistência de saúde suplementar que atua por meio de laboratórios, clínicas particulares e planos de saúde, busca novas formas de gestão e se firma no mercado como alternativa econômica para a população na hora de enfrentar as dificuldades do setor. “Os novos modelos de consumo à saúde devem ser discutidos, aperfeiçoados, além de oferecer novos serviços que permitam trazer solução aos usuários,” salienta Mário Araújo, administrador hospitalar da Clínica Santana.

Fazendo uso de recursos próprios, a assistência de saúde privada consegue driblar as diferentes crises econômicas e de recursos, mantendo uma receita adequada à sua sobrevivência. “Na área pública temos a população com pouca oferta de atendimento às suas necessidades, hospitais e unidades de saúde sucateadas apesar dos esforços das equipes de saúde, que se esmeram em serem resolutivas,” diz, Araújo.
Já para Francisco Moreno, gestor do plano de saúde da Agemed, as alternativas populares na saúde, que oferecem valores que se articulam com a realidade das pessoas, ganham espaço em meio à crise econômica. “Em 2016, a Agemed cresceu 67% na entrada de novos beneficiários. Para nós, a crise abriu portas”, comenta.

Consulta popular

Um serviço que surgiu nos últimos anos e ganhou forças entre a população é a chamada “consulta popular”. Empresas oferecem oportunidades de atendimento médico e exames com valores mais acessíveis à população. Este tipo de serviço já é considerado altamente resolutivo no que se propõe e tem grande demanda. “As clínicas populares são alternativas importantes, inclusive são uma opção intermediária entre o SUS, Sistema Único de Saúde, e os consultórios diferenciados”, salienta o Dr. Welington Marques de Oliveira.
Oliveira diz ainda que o custo da consulta é menor e muitas clínicas ainda conseguem aliar os serviços de profissionais com grande experiência para atender à população. As clínicas populares surgem como mais uma alternativa para auxiliar a comunidade ao acesso qualificado ao setor, frente ao atual contexto da saúde pública.

“Hoje existem demandas reprimidas (tanto na área privada como na pública) que restringem a realização de exames, consultas especializadas e acesso às tecnologias e diagnósticos avançados,” diz Araújo. Segundo ele, melhorias e soluções na área da saúde deveriam sempre estar em discussão para que novas soluções possam ser apresentadas em benefício da comunidade.

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