Timoneiro

Presidente da ABC fala sobre o difícil momento do Gracinha

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Foto: Derli Colomo Jr/PMC

A situação do Hospital Nossa Senhora das Graças (HNSG) continua difícil. Após o anúncio da Prefeitura, de que romperia o relacionamento com a Associação Beneficente de Canoas (ABC), mantenedora do HNSG, e do pedido de demissão do então superintendente, Rinaldo Simões, as incertezas com relação ao futuro da instituição cresceram. O presidente da ABC, Luiz Antonio Possebon, em conversa com O Timoneiro, falou sobre a realidade do Gracinha e o planejamento para tirar o hospital da crise.

“Para nós, continua tudo igual. Somos parceiros da Prefeitura, mantemos contato diário com a secretária de Saúde”, afirma Possebon. De acordo com o presidente, o principal objetivo da instituição no momento é a redução de gastos. Entre as medidas, Luiz destaca a extinção do cargo de superintendente e o corte de R$ 500 mil na folha de pagamento: “temos que fazer mais com menos. Já aconteceram algumas demissões e vão ocorrer ainda mais”. A contenção de gastos ainda prevê economia no consumo de água e luz.

Comprometimento

“É um momento de sacrifício”, comenta Possebon. Ele afirma que tem analisado todos os setores do Gracinha e que serão mantidos os funcionários que mostrarem comprometimento com o hospital. “Tratamos com vidas, com dor, com gente. Não podemos falhar, quem trabalha aqui tem que ter consciência disso”, concluiu.

Positividade

Possebon relata que o esforço atual do HNSG é para mostrar que pode se manter aberto prestando bom atendimento. “Não existe nenhuma possibilidade de fechar”, determina Luiz, ao afirmar que a entidade vive um momento de otimismo, apesar das dificuldades.

Promessa

O HNSG faz parte da série de mutirões promovidos pela Prefeitura para zerar a fila de espera em atendimentos de saúde em Canoas. Possebon informa que, nos dias 1 e 8 de abril, outras atividades serão realizadas no hospital com o mesmo objetivo: “Estamos mobilizando o corpo clínico para corresponder as expectativas da Secretaria de Saúde”. O presidente da ABC ainda pediu um prazo de 6 meses para “mudar a cara do hospital”.

 

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