Os manifestantes se posicionaram contra o governo de Michel Temer e suas reformas trabalhistas e previdenciárias. Aos gritos de “Fora Temer” e “Nenhum direito a menos”, o grupo chegou a bloquear vias importantes, como a Avenida Victor Barreto e a BR-116.
Organização
Pela manhã, os profissionais de Educação se concentraram às 8h30min na Praça do Avião. Logo depois, seguiram em caminhada até o Calçadão, onde se uniram às entidades ligadas às demais categorias que também paralisaram as atividades no mesmo dia. O início da caminhada, organizada de forma pacífica, passou pela avenida Victor Barreto, seguiu pela rua Muck e pela Rua 15 de Janeiro. O final do trajeto foi na Avenida Inconfidência, na sede do INSS de Canoas.
Documentos
O grupo entregou para a Câmara de Vereadores, para o Prefeitura e para os gestores da sede da Previdência Social em Canoas, uma Carta Aberta sobre a PEC 287/2016. Na Prefeitura, o secretário adjunto das Relações Institucionais, Alexandre Bittencourt, recebeu o documento. No legislativo municipal, a carta foi recebida pelo o presidente da casa, vereador Juarez Hoy (PTB).
Pautas
De acordo com o presidente do Sinprocan, Jari Rosa de Oliveira, a reforma irá prejudicar todos os trabalhadores. “Queremos ter o direito de nos aposentar. Vamos mostrar cidadania para nossos alunos”, afirmou o sindicalista.
Paulo lanferman, delegado do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Purificação e Distribuição de Água e em Serviços de Esgoto do Estado do Rio Grande do Sul (Sindiágua-RS) em Canoas, comenta que a maior finalidade das manifestações foi de tentar conscientizar a população. “Estamos na rua pra que as pessoas saibam disso. Somos contra a reforma em sua totalidade. Não tem por que fazer dessa forma, nesse atropelo.”
Deputado
“É um dia histórico para nossa cidade. A mobilização dá uma demonstração de que os trabalhadores não aceitam que joguem em nossas costas os problemas estruturais do país”, discursou o deputado estadual Nelsinho Metalúrgico (PT), que acompanhou as manifestações durante a manhã. Segundo ele, as reformas irão “rasgar e jogar no lixo as conquistas dos trabalhadores”.