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Trabalhadores tomam as ruas contra reformas do governo Michel Temer

20170315_105420Trabalhadores de diversas categorias protestaram contra a reforma da Previdência, na quarta-feira, 15, no Centro, na Greve Geral Nacional da Educação. Em Canoas, os educadores foram mobilizados pelo Sindicato dos Profissionais em Educação Municipal de Canoas (Sinprocan), seguindo agenda da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE). Os atos reuniram mais de 1500 pessoas durante o dia.

Os manifestantes se posicionaram contra o governo de Michel Temer e suas reformas trabalhistas e previdenciárias. Aos gritos de “Fora Temer” e “Nenhum direito a menos”, o grupo chegou a bloquear vias importantes, como a Avenida Victor Barreto e a BR-116.

Organização

Pela manhã, os profissionais de Educação se concentraram às 8h30min na Praça do Avião. Logo depois, seguiram em caminhada até o Calçadão, onde se uniram às entidades ligadas às demais categorias que também paralisaram as atividades no mesmo dia. O início da caminhada, organizada de forma pacífica, passou pela avenida Victor Barreto, seguiu pela rua Muck e pela Rua 15 de Janeiro. O final do trajeto foi na Avenida Inconfidência, na sede do INSS de Canoas.

Documentos

O grupo entregou para a Câmara de Vereadores, para o Prefeitura e para os gestores da sede da Previdência Social em Canoas, uma Carta Aberta sobre a PEC 287/2016. Na Prefeitura, o secretário adjunto das Relações Institucionais, Alexandre Bittencourt, recebeu o documento. No legislativo municipal, a carta foi recebida pelo o presidente da casa, vereador Juarez Hoy (PTB).

Pautas

De acordo com o presidente do Sinprocan, Jari Rosa de Oliveira, a reforma irá prejudicar todos os trabalhadores. “Queremos ter o direito de nos aposentar. Vamos mostrar cidadania para nossos alunos”, afirmou o sindicalista.
Paulo lanferman, delegado do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Purificação e Distribuição de Água e em Serviços de Esgoto do Estado do Rio Grande do Sul (Sindiágua-RS) em Canoas, comenta que a maior finalidade das manifestações foi de tentar conscientizar a população. “Estamos na rua pra que as pessoas saibam disso. Somos contra a reforma em sua totalidade. Não tem por que fazer dessa forma, nesse atropelo.”

Deputado

“É um dia histórico para nossa cidade. A mobilização dá uma demonstração de que os trabalhadores não aceitam que joguem em nossas costas os problemas estruturais do país”, discursou o deputado estadual Nelsinho Metalúrgico (PT), que acompanhou as manifestações durante a manhã. Segundo ele, as reformas irão “rasgar e jogar no lixo as conquistas dos trabalhadores”.

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