“Queremos uma providência. Onde está o direito do cidadão? Temos que nos esconder em casa por que não podemos nem sair para reclamar da algazarra”, relata um dos vizinhos afetados. O morador, que preferiu não se identificar, afirma que o problema vai além do barulho. Segundo ele, as calçadas amanhecem cheias de latas e garrafas de bebidas. “O pessoal começa a meia-noite a juntar os carros. Não consigo nem ouvir a TV dentro de casa, com tudo fechado”, relata o morador.
Já ocorreram algumas tentativas para solucionar o problema. Moradores mais antigos tentaram contato com os responsáveis pelo posto, mas não foram ouvidos.
O que diz a prefeitura
Conforme o Secretário de Segurança e Cidadania, Ranolfo Vieira Júnior, o local não é o único com esse tipo de problema na cidade. Outros pontos já foram mapeados, “já fizemos uma operação no local chamado Perdigão, que é um local que também tem esse tipo de problema. Consumo exagerado de bebidas alcoólicas, consumo de entorpecentes, som alto, discussões, coisas que são comuns nesse tipo de aglomeração”, afirma. O secretário ainda informa que a secretaria está atenta ao caso e que irá planejar ações com relação a essas questões.
Relembre o caso:
A situação no Igara não é nova. O Timoneiro já relatou o caso em reportagens realizadas em 2014. Na ocasião, um dos moradores, que residia há mais de 40 anos na rua Liberdade, contou que o problema já acontecia há alguns anos, e que vinha se agravando. “A polícia até vem aqui às vezes, fazem um trabalho pontual, mas depois que viram as costas todo o barulho volta”.