Timoneiro

Prefeitura suspende obras do “Parque da Paz” por tempo indeterminado

_DSC0040Na última semana, o jornal O Timoneiro mostrou a situação do Parque da Paz, inaugurado sem estar concluído e que tinha previsão de custos de R$ 1,4 milhão. Quando foi entregue pelo ex-prefeito Jairo Jorge, no dia 31 de dezembro, o parque, que deveria contemplar módulos voltados a diversas religiões, só tinha um dos espaços concluídos e nem mesmo as vias de acesso a ele estavam completamente pavimentadas. Em dias de chuva, o local se torna um verdadeiro banhado. Nesta semana o atual secretário do Meio Ambiente, Cristiano Pacheco, falou a respeito dos diversos problemas de estrutura do local, assim como a respeito do gasto com a realização da obra.

Obra suspensa

A respeito dos outros espaços, destinados às demais religiões, o secretário Cristiano Pacheco informa que as novas fases do Parque da Paz estão suspensas por ora. A nova gestão da prefeitura de Canoas está analisando a situação, bem como a de outros contratos, em outras secretarias, que estão sendo avaliados.

O secretário do Meio Ambiente destaca que o Parque da Paz não é uma das prioridades da pasta. “Nossas prioridades são fazer a implementação total do plano de coleta seletiva do município, ampliar o sistema de esgotamento sanitário, já que hoje o serviço está presente em apenas 17% da cidade, e reestruturar o Centro de Bem-Estar Animal”, afirmou.

Valor

Em relação ao valor gasto até agora, o secretário informou que foram investidos R$ 750 mil. As empresas ARBE Empreendimentos e Participações Ldta. e UNIFIELD Empreendimentos e Participações Ldta. pagaram este valor como contrapartida para processos de licenciamento ambiental.
O secretário do Meio Ambiente afirmou que vai encaminhar toda a documentação relativa à primeira fase do Parque da Paz para análise da Procuradoria-Geral do Município.

Estrutura precária

Pacheco explicou que os contêineres que seriam utilizados como banheiro foram removidos pela atual administração para uma área do Parque Jorge Laner em que há segurança. De acordo com o secretário, o motivo da retirada foi a depredação da estrutura, o que inviabilizou a utilização.

Em relação ao calçamento inacabado que leva ao módulo das religiões de matriz africana, o secretário também se pronunciou. Pacheco destaca que o projeto inicial previa uma trilha de madeira, que seria utilizada apenas por pedestres. Na execução, foi feita uma cobertura de saibro. É nela que atualmente os veículos afundam parcialmente suas rodas quando trafegam.

Ele pontua ainda “Há outros aspectos que não foram realizados em conformidade com o projeto inicial da primeira fase, como a implantação de um estacionamento para 50 veículos na entrada do parque, um pórtico de acesso, a praça de acesso e quatro trapiches sobre o Rio Gravataí.

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