“Para dar conta do número de animais acolhidos, temos que contratar pelo menos três profissionais veterinários. A ampliação dos atendimentos e a compra de medicamentos é mínimo que temos de fazer”, diz o novo diretor do CBEA, Alex Szekir.
Outra preocupação é a estrutura física. Além de ter encontrado muita sujeira nos ambientes de recuperação clínica, local que deveria ser higienizado, e espaços sem controle térmico, Szekir relata que alguns canis sofrem com alagamentos. “Na chuva que caiu na segunda-feira, tivemos que evacuar um dos espaços”, lembra. Hoje, o Bem-Estar cuida de 140 cães, sendo 40 em tratamento médico e 100 disponíveis para adoção.
Mudanças
Szekir planeja mudanças estruturais e programáticas para o CBEA. Para desenvolver a cultura da adoção na cidade, será promovida a primeira edição do projeto Segunda Chance, feira de adoção que irá ocorrer todos os sábados, no pátio da instituição.
Na parte externa do centro, há o plano de construir um espaço para adestramento e socialização dos animais. Também do lado de fora, segundo o secretário, uma das metas é fazer um anfiteatro para que o local promova projetos pedagógicos de educação ambiental.
A castração continuará ocorrendo, mas em um formato diferente. O objetivo de Szekir é distribuir 20 fichas diárias para a população. Com isso, deverão ser realizadas 4 mil castrações ao ano.
Doações
O Centro está aberto a doações da população. Os interessados podem ir até o local, preencher uma ficha e entregar o material aos funcionários. Os produtos mais demandados são rações, jornais, papelões e medicamentos.