Com um vídeo publicado em sua página no Facebook, o deputado federal canoense Marco Maia (PT) responde à operação realizada pela Polícia Federal (PF), pelo Ministério Público Federal (MPF) e pela Receita Federal em sua casa, em Canoas. “Nós não podemos permitir que este tipo de procedimento continue acontecendo no nosso pais”, diz o deputado.
Marco Maia foi denunciado por Delcídio do Amaral de ter cobrado propina de executivos na CPI mista da Petrobrás, onde era relator, para não indiciá-los. “Quero expressar a minha indignação com essa medida, da forma como ela foi feita, e da minha discordância profunda com este método de buscar informações ou de atuação do MPF junto com a PF e autorizado pelo STF. Nós não podemos permitir que este tipo de procedimento continue acontecendo no nosso pais, onde se fazem ações pirotécnicas que não estão previstas dentro do devido processo legal e que acabam criando constrangimentos para familiares, amigos e parlamentares, como eu, que vivem de sua imagem”, disse.
Segundo ele, sempre esteve a disposição. “Nunca me coloquei, de forma alguma, contra ou indisponível para prestar qualquer esclarecimento que assim me fosse pedido”, afirmou ao comentar que não foi chamado ou ouvido. “Não tive a oportunidade de contestar as denúncias feitas por delatores”.
Maia alega que Delcídio mentiu em seu depoimento. “No seu depoimento ele mente descaradamente. Por exemplo, dizendo que esteve comigo em um determinado dia, aqui em Brasília, em uma casa no lado sul, de propriedade de uma irmã minha. Isto, por si só, já é um absurdo. Primeiro porque não tenho propriedade no lado sul e segundo porque não tenho nem irmã. Eu sou filho de um vigia, de um guarda noturno, com uma dona de casa e possuo apenas dois irmãos”, aponta.
A operação recolheu documentos e computadores na casa do parlamentar e não deu maiores detalhes sobre a investida que foi aprovada pelo STF.
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