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Operação na casa de Marco Maia busca provas de propina na CPI

Nota divulgada pela Polícia Federal aponta intenção da polícia, junto com o Ministério Público Federal e a Receita Federal de apreender provas de propinas pagas por empresários a membros da CPI mista da Petrobrás. A operação foi desencadeada por volta das 6h30min desta segunda-feira, 5.

Batizada de Operação Deflexão, a polícia cumpriu mandados expedidos pelo Ministro do Supremo Tribunal Federal Teori Zavascki, referente ao inquéritos 4261 instaurado no âmbito da Operação Lavo Jato.

Em nota, a PF diz que estão sendo cumpridos mandados em Brasília/DF, Paraíba e Rio Grande do Sul em endereços pessoais, funcionais e empresariais. O ministro do Tribunal de Contas da União foi um dos alvos. “O inquérito apura se parlamentares teriam solicitado a empresários contribuição financeira para que não fossem convocados a prestar depoimento na CPMI. Os executivos afirmam ter repassado valores superiores a R$ 5 milhões para evitar retaliações e contribuir para campanhas eleitorais”, diz o texto.

 

LEIA A NOTA NA ÍNTEGRA

PF BUSCA PROVAS DE PROPINAS PAGAS A MEMBROS DE CPMI

Brasília/DF – A Polícia Federal, em conjunto com o Ministério Público Federal e Receita Federal do Brasil, deflagrou hoje (5/12) a Operação Deflexão que tem como objetivo o cumprimento de mandados expedidos pelo ministro Teori Zavascki do Supremo Tribunal Federal, referentes ao inquérito 4261 instaurado no âmbito da Operação Lava Jato.

Estão sendo cumpridos nove mandados judiciais em Brasília/DF, Paraíba e Rio Grande do Sul nos endereços pessoais, funcionais e empresariais relacionados a um deputado federal e a um ministro do Tribunal de Contas da União, respectivamente, relator e presidente Comissão Parlamentar Mista de Inquérito da Petrobras, instalada em 2014.

O inquérito apura se parlamentares teriam solicitado a empresários contribuição financeira para que não fossem convocados a prestar depoimento na CPMI. Os executivos afirmam ter repassado valores superiores a R$ 5 milhões para evitar retaliações e contribuir para campanhas eleitorais.

O nome da operação faz referência ao verbo defletir, que significa provocar mudança ou alteração no posicionamento normal de algo. Uma alusão ao fato de que, mediante propina, empreiteiros investigados passaram à condição de blindados de uma eventual responsabilização.

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