A Hora do Esporte
Tênis de mesa em alta
O programa A Hora do Esporte, procurando diversificar cada vez mais os esportes trazidos para a coluna, traz, hoje, uma entrevista com Maurício Weingartner, atleta de tênis de mesa da SOGIPA, representante da AABB Canoas nos torneios do Banco do Brasil. Segundo ele, o tênis de mesa requer muita concentração e preparo físico. Além disso, Maurício ressalta a importância da estrutura de treinamento e, por isso, elogia seu clube.
- Você poderia falar um pouquinho sobre o esporte, sobre seus primeiros contatos com o mundo do tênis de mesa, suas primeiras experiências?
Desde pequeno eu jogava “Ping Pong” com o pessoal do meu bairro e sempre fui bem. Na faculdade eu continuei jogando e ganhando vários jogos.
- Quando o tênis de mesa ganhou tanto destaque na tua vida, a ponto de te levar a um clube, treinos e competições?
Posteriormente às primeiras experiências, em 2000, entrei no Banco do Brasil e passei a disputar torneios internos do estado, onde conheci Jorge Fanck, que me convidou para treinar na SOGIPA e me explicou mais regras. Me inscrevi ano passado, comecei a treinar e a jogar torneios da Federação Gaúcha de Tênis de Mesa.
- Você poderia falar um pouquinho sobre as competições que está participando, se competiu recentemente fora do estado?
No início do mês fiquei em 3º lugar no JERAB (Jornada Regional Esportiva das AABB’s),realizado no Paraná. Fui campeão do Rio Grande do Sul na JESAF (jornada esportiva dos funcionários do Banco do Brasil); e, em março, estarei competindo no torneio nacional, representando o estado.
- Como foi a competição de tênis de mesa nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro este ano? Você acompanhou ?
O Brasil foi muito bem, com o Hugo Calderano, de 20 anos, que está representando muito bem o país, inclusive na Europa. Com as Olimpíadas aqui no Brasil, o tênis de mesa cresceu bastante e a SOGIPA teve muitos inscritos esse ano.
A Hora do Esporte
Canoenses no Terceiro Campeonato Internacional de Bochas Sulamericano
A Hora do Esporte entrevistou Diego Brock Szcsepaniak, jogador de bocha que representará, no próximo dia 23, o Brasil, Canoas e o Clube Caça e Pesca em um campeonato internacional, no Peru. A conversa trouxe grandes surpresas, como a informação, desconhecida por muitos, de que o número de atletas filiados de bocha, no Rio Grande do Sul, só não é maior que o número de atletas de futebol.
OT: Para iniciar, você poderia falar um pouquinho sobre o esporte, sobre seus primeiros contatos com o mundo da bocha, suas primeiras experiências?
Diego: É um esporte milenar; os camponeses, antigamente, subiam os morros levando os rebanhos e uma de suas diversões era jogar pedras umas nas outras, e isso foi se aperfeiçoando. Comecei a jogar com meu pai e fui “pegando gosto”. Meu primeiro torneiro foi em 1994, mas foquei mesmo em 1999.
OT: Quando a bocha ganhou tanto destaque na tua vida, a ponto de te levar para fora do Brasil, assim como você irá para o Peru?
Diego: Ganhou destaque quando participei de clubes de maior tradição no esporte eu treinava muito e me sobressai. Hoje sou contratado do Cruzeiro, de Minas Gerais; já tive experiências no exterior, na América do Sul, principalmente.
OT: Você poderia falar um pouquinho sobre essa competição internacional e quais são as suas expectativas?
Diego: É a terceira oportunidade em que estou indo, ficamos em 2º lugar nos outros, e pra nós é muito relevante, pois faz parte do calendário oficial, então só os melhores são selecionados. Apesar de as regras terem mudado um pouco, estamos treinando muito, e temos chances reais.
OT: A bocha mostrou um papel importantíssimo na inclusão de atletas deficientes nas Paralimpíadas do Rio 2016 e mostrou potência nas Olimpíadas Rio 2016. Como você avalia a importância desse esporte, tanto para os atletas paralímpicos, quanto para os olímpicos?
Diego: A bocha só existe nas Paralimpíadas e eles são maravilhosos. Para as Olimpíadas, está garantida para 2024 e acredito que, com isso, o esporte dará um salto, pois terá mais apoio da mídia e atingirá o público mais jovem, que garante a renovação do esporte.
A Hora do Esporte
Casca Sports: tecnologia aplicada ao esporte
Atualmente, a tecnologia está sendo aplicada nas mais diversas áreas, e no esporte não poderia ser diferente. Os materiais esportivos têm foco na performance e a tecnologia é aplicada para o desenvolvimento dos melhores materiais. Uma das maiores preocupações dos fabricantes e dos atletas é com relação ao peso, conforto e resistência dos materiais, visando materiais mais leves, resistentes e confortáveis.
Alguns esportes, como o ciclismo, investem milhares de dólares em materiais mais leves, como a fibra de carbono. Quadros em fibra de carbono, componentes de titânio, estudo da biomecânica e diversas outras análises tornam o ciclismo um esporte alvo de grande investimento. Grandes marcas colocam suas bikes para serem testadas em túneis de vento, os mesmos que são testados peças de aviões, visando o produto mais aerodinâmico possível.
A Empresa gaúcha Casca Sports, que confecciona uniformes personalizados para equipes: camisetas de ciclismo, bermudas e bretelles, investe em descobertas tecnológicas sobre tecidos – é especializada em camisetas com proteção UV para crianças e adultos – para que seus clientes possam praticar seu esporte com máximo desempenho. Especializados em personalização, trabalham com sublimação em tecido Tecno-dry ou serigrafia em poliamida, o que garante extremo conforto, a certeza de um uniforme exclusivo e, além disso, não exigem pedido mínimo.
Contando com o apoio do programa A Hora do Esporte, a empresa está evoluindo, graças à importância destinada às inovações. A Casca Sports já começa a fazer suas primeiras exportações e logo estará vendendo para os grandes mercados mundiais, Estados Unidos e Austrália. Para mais informações, é só acessar o site: www.cascasports.com.
A Hora do Esporte
Entrevista: Judoca Maria Portela
A Hora do Esporte traz uma conversa com a atleta brasileira Maria Portela, que pratica judô desde os nove anos e representa o clube Sogipa. Maria participou das Olimpíadas de Londres e das Olimpíadas do Rio 2016.
OT: Nas Olimpíadas Rio 2016, qual foi a sensação de estar no coração do país, no maior evento esportivo do mundo, fazendo o seu esporte?
Maria: Me senti uma pessoa muito privilegiada por ter tido essa oportunidade de me classificar e representar o Brasil. Não sei quando e se vai ter uma próxima olimpíada aqui no Brasil, então me sinto muito orgulhosa por ter conseguido.
OT: Quando foi o primeiro contato com a natação? E, quando tu decidiste treinar para as Olimpíadas?
Maria: Comecei com nove anos em um projeto social, no interior do RS, em Santa Maria. Quando eu tinha 17 anos decidi que o judô seria minha profissão e que eu iria treinar pra vida toda. Com 19 anos, eu larguei tudo e fui pra SP, longe de todo mundo, em busca disso. Em 2007, entrei pra seleção brasileira.
OT: E a tua evolução, foi a esperada?
Maria: Tive a oportunidade de trabalhar vários fatores que deixei de trabalhar quando classifiquei pra Londres; estava mais madura, me senti em condições de brigar por medalha. Fui eliminada na segunda rodada pela atleta da Áustria, por uma punição bem questionada, mas aceitei e estou me preparando para próximas competições. Acredito que evolui, mas também sei que tem fatores que a gente não controla na luta.
OT: Que medidas devem ser tomadas para que o Brasil amplie seu quadro de atletas com chance de classificação para as próximas Olimpíadas?
Maria: É preciso incentivar mais no desenvolvimento dos atletas. Por falta de incentivo, muitos atletas se perdem no caminho e não conseguem seguir adiante; eu senti isso. Se incentivassem mais esses projetos, estaríamos mais preparados no momento das Olimpíadas e melhoraríamos o quadro de medalhas.
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