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Procurador do MPF detido há 30 dias

Pedro Antônio Roso. Foto: reprodução

Pedro Antônio Roso. Foto: reprodução

O procurador do Ministério Público Federal (MPF) em Canoas, Pedro Antônio Roso (foto), encontra-se detido na carceragem da Polícia Federal em Porto Alegre por ser suspeito de cometer crime sexual. Ele se encontra lá há aproximadamente um mês. Segundo o jornal Diário Gaúcho, a suposta vítima registrou uma ocorrência contra o procurador na Delegacia da Mulher da Capital. O caso é investigado pelo MPF e tramita em segredo de Justiça no Tribunal Regional Federal (TRF) da 4ª Região.

Roso possui diversas ações de improbidade contra o prefeito Jairo Jorge (PT). No entendimento do procurador, a “terceirização dos serviços públicos no Município de Canoas, sem prévia licitação, não é um fato isolado”. Uma das ações questiona a terceirização do Sistema de Teleagendamento (sem licitação, pelo valor aproximado de R$ 20 milhões); outra decorre da terceirização de quatro UPAs, pela Prefeitura de Canoas, para a ABC/Hospital Nossa Senhora das Graças (também sem licitação, pelo valor aproximado de R$ 87 milhões), ambas tramitando na 2ª Vara Federal de Canoas. O Programa Salvar-SAMU Metropolitano é o tema da terceira ação movida pelo promotor apenas na área da saúde contra Jairo, que se soma à gestão dos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS).

A assessoria de imprensa do MPF informou, por meio de nota, que “os processos de atribuição do 2º Ofício da PRM-Canoas, de titularidade do Procurador da República Pedro Antônio Roso, são de responsabilidade do membro do MPF designado para substituição no referido ofício”, diz. Segundo o órgão, “as designações são feitas por prazo determinado”.

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