Greve dos Bancários. Foto: Caco Argemi
Uma assembleia às 19 horas deve definir hoje se os bancários aceitarão a proposta da Fenaban e acabarão com a greve. A paralisação atingiu uma nova marca histórica. Até esta quinta-feira, 6, completou 31 dias. As assembleias, segundo o sindicato, serão divididas por bancos e ocorrem na Casa dos Bancários e no Clube do Comércio.
Segundo a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), é a maior desde 2004. Ao todo, 55% do total de agência do país e 56 das 58 da região (Canoas, Esteio, Nova Santa Rita e Sapucaia do Sul) cruzaram os braços.
“Hoje foi feita uma nova negociação em São Paulo, e teve uma proposta que vai ser avaliada as 19 horas no sindicato, bancos públicos e bancos privados. A tendência é de acabar com a greve hoje”, revela o diretor do SindiBancário Célio Santos.
Os bancos oferecem agora um reajuste de 8%, mais um abono de R$ 3.500 para 2016. Fora isso, o reajuste no vale-alimentação é de 15% e de 10% para vale-refeição e auxílio creche-babá. A licença-paternidade passaria para 20 dias.
No que tange aos empregos, os bancos se comprometem a criar um centro de realocação e requalificação e, em 2017, a proposta aponta reajuste de acordo com a inflação (INPC) mais 1% de aumento real para os salários e em todas as verbas.
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