Por volta das 22 horas da terça-feira, 4, o prefeito Jairo Jorge (PT) fez uso de sua conta no Facebook para publicar um vídeo em resposta as notícias veiculadas em todo o estado – e até por jornais de circulação nacional – de que a sua conduta a frente da Prefeitura de Canoas estava sendo investigada pela Polícia Federal sob a suspeita de estar beneficiando uma candidatura na cidade. Uma operação, no dia 22 de setembro, apreendeu entre o comitê central da candidata da posição, Beth Colombo (PRB), e a casa do ex-tesoureiro da campanha e ex-secretário do município, Guilherme Ortiz, mais de R$ 500 mil.
Para Jairo, porém, isso é apenas uma questão política. “A denúncia feita contra mim de forma anônima, conforme demonstram os documentos disponibilizados pelo inquérito, mostra que se trata de um denunciante com aberto interesse político partidário”, pontua no audiovisual. “Não tenho qualquer relação com os fatos noticiados e isso está sendo comprovado junto a Polícia Federal. Faço questão de prestar todos os esclarecimentos e disponibilizar a todos a documentação necessária”, se defende.
Embora tenha se licenciado do cargo por duas vezes sem justificativa e, neste período se dedicado a campanha, ele afirma no vídeo que isso não influencia nas suas atribuições. “Durante o primeiro turno, eu fui responsável pela coordenação geral da campanha, uma atribuição política feita fora do horário de expediente da Prefeitura e que não envolve as questões específicas a cargo de cada um dos coordenadores”, diz.
Ao final, o prefeito diz que o material é para registrar o seu repúdio veemente a “tentativa da oposição de fazer a minha ligação com esses fatos”. Ele terminou seu recado dizendo acreditar nos órgãos que o investigam. “Quero reafirmar a todos a minha crença na Justiça, na polícia, no Ministério Público e nas instituições”.
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