Timoneiro

Cinco escolas particulares se unem para pedir mais segurança

Colégio La Salle Canoas, Colégio La Salle Niterói, Colégio Espírito Santo, Colégio Maria Auxiliadora e Instituto Pró-Universidade Canoense (IPUC). Todas estas instituições de ensino particulares  se reuniram para uma luta em comum: dar um basta na violência que cerca suas portas.

Em conjunto com o Sindicato do Ensino Privado (Sinepe/RS), as instituições promovem um encontro na segunda-feira, dia 26 de setembro, para debater a segurança pública. A presença do secretário municipal de Segurança Pública e Cidadania, Alberto Kopittke, e o comandante interino do 15º Batalhão de Polícia Militar, Rogério Araújo de Souza, serão observadas durante um café da manhã, no Qoppa Restaurante para discutir o tema.

No entendimento dos diretores destas cinco escolas, as instituições de ensino particular não podem assumir o dever do poder público de promover a segurança nos arredores de seus estabelecimentos. Por isso, pretendem conversar com as autoridades do município e do 15º BPM em busca de ações de prevenção e que inibam a ação de assaltantes. A principal pauta deste encontro é o pedido para um incremento de rondas nos colégios, com patrulhamento preventivo e presença mais ostensiva, tanto por parte da Polícia Militar, quanto da Guarda Municipal.

 

Responsabilidades

Para a diretora do Colégio La Salle, Eliza Medeiros, uma das porta-vozes do movimento, é uma situação que preocupa, sobretudo por entenderem que os alunos das escolas particulares são mais visados quando se trata de assaltos. “Vamos fazer um café da manhã com o secretário municipal e com o comando do 15º BPM. Temos conversado e cada vez entendemos que somos parceiros no ensino privado para discutir algumas temáticas. Uma delas é a segurança. Entendemos que a escola particular não tem como assumir a segurança, é dever do Estado e do Município”, pontua.

Para ela, embora os índices tenham apresentado redução, ainda há muitos assaltos nas imediações dos colégios. A morte de uma mãe em frente a faculdade Dom Bosco, no dia 25 de agosto deste ano, foi um dos fatores que motivou o movimento.  “A sensação de insegurança está muito forte na cidade. Então estamos propondo esse momento para ver se possamos dialogar”, conclui. As escolas levantaram pontos específicos que gostariam de reivindicar e os levarão para a reunião.

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