A canoense Aline da Rosa, moradora da Santo Operário, afirma que recolheu uma gata atropelada e que ao levar o animal ao Bem-Estar Animal – CBEA foi informada de que nada poderia ser feito ali, pois ela teria passado a ser a responsável pela gata desde o momento em que a recolheu ao encontrá-la machucada. Depois disso, ela procurou nossa equipe de reportagem e relatou que precisou internar a gata em uma clínica particular. “Eu já cuido de vários gatos que adotei, não teria condições de adotar mais um, mas não posso deixá-la na rua, ainda mais estando machucada, vou acabar ficando com ela”, explicou.
Quando nossa equipe contatou a Prefeitura, recebemos a seguinte resposta: “De acordo com o Centro de CBEA, o animal em questão possui uma tutora, a senhora Aline. Foi explicado a ela que o Centro atende animais em situação de rua e cães comunitários. Após esta informação, ela afirmou que o animal não seria dela e, sim, um animal de rua. Esta situação aconteceu na segunda-feira, dia 22 de agosto. O CBEA retornou a ligação com a marcação da consulta para dia 23 de agosto (terça) e foi informado que não necessitava mais de atendimento, pois a mesma já teria ido para uma clínica particular”.
Bem-Estar Animal
Quando a sociedade cobra que algum órgão funcione bem, um dos primeiros pontos a se considerar é a estrutura de trabalho disponível. No caso do CBEA, estrutura não é um problema segundo o site da Prefeitura, que descreve: “O Centro de Bem-Estar Animal (CBEA), um espaço público de assistência aos animais de rua. Em uma estrutura de, aproximadamente, 400m² estão instalados consultório veterinário, duas salas cirúrgicas, quatro baias para equinos, 34 boxes para cães, sala de esterilização, uma sala com 12 boxes para a recuperação pós-cirúrgica, sala de administração, sala de reuniões, copa e cozinha, sala de recepção, vestiários, depósitos para rações, remédios, materiais esterilizados, materiais de limpeza e outros”.