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Convenção do Solidariedade Canoas termina em caso de polícia 

​O presidente do Solidariedade de Canoas,  José Accinelli, no dia 22, publicou edital para convenção do partido, com o objetivo de indicar os 14 candidatos a vereador e a coligação com o candidato a prefeito. O local, Colégio LaSalle Niterói, domingo, dia 31, às 14 horas. 

Aberta a convenção, com o número local de convencionais o presidente leu a convocação. Em seguida, adentrou ao recinto o senhor Cláudio Janta, presidente estadual do Solidariedade. Imediatamente, ele declarou que quem iria aprovar a coligação do partido seriam os candidatos a vereador e não os convencionais e que naquele momento ele estava destituindo o presidente e assumindo a presidência do partido na cidade. 

Janta disse que não deveriam votar os convencionais porque senão ele seria derrotado em sua pretensão de apoiar a candidatura do prefeito Jairo Jorge (PT). Em seguida, declarou apoio a nominata de vereadores e, com o apoio dela, declarou apoio à candidata Beth Colombo (PRB)  e Mário Cardoso (PT). A seguir foi embora.

O presidente José Accinelli, cujo nome consta na relação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) como presidente do diretório de Canoas, continuou a convenção. Aprovou, pelos convencionais, a relação dos candidatos a vereador e colocou em votação o apoio do partido à coligação desejada. Por unanimidade, foi aprovada a coligação com o PTB do candidato Luiz Carlos Busato. Feita a ata no livro e por todos assinados, foi levado a justiça eleitoral de Canoas, por volta das 16 horas. 

O presidente estadual do partido, Cláudio Janta, procurou o livro de atas e não o encontrou. Fez uma ocorrência policial na Delegacia de Polícia (DP) de Canoas sobre o extravio do livro e fez uma ata avulsa da sua “convenção”. 

O documento só agora está com a Justiça Eleitoral.”O presidente Janta recentemente conseguiu nomear sua esposa em um cargo em comissão na Prefeitura de Canoas como diretora, e mais algumas pessoas”, afirmou Acinelli. 

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