Por Bruno Lara
Uma granada de mão foi encontrada por moradores da rua Engenheiro Kindler, na Vila Cerne, na madrugada desta segunda-feira, 1º. A polícia foi acionada e detonou o artefato em um local seguro. Ninguém ficou ferido e as autoridades não souberam precisar quem deixou o objeto no local.
O comandante do Grupo de Ações Táticas Especiais (GATE), capitão Gabriel Hoff, informou que a ação, que começou por volta das 4 horas, teve duração de ao menos 2 horas. “O pessoal do batalhão de Canoas observou o artefato e esse tipo de procedimento é feito pelo GATE, que tem o equipamento. São dois procedimento: o de remoção e, posteriormente, é executado o procedimento de destruição”, informou lembrando que neste tipo de situação o grupo tem como primeira prioridade a vida, depois o patrimônio e, por último, as provas.
Segundo ele, se tratava de um artefato bastante antigo. “Uma granada bélica. Não havia número de lote. Não era pertencente ao Exército ou Marinha. Não temos condições de precisar isso. Era antigo, com mais de 10 anos de fabricação”, garantiu.
Hoff explica que a granada era defensiva e produz grande estilhaçamento, por isso o traje antifragmentação foi necessário. A bomba, segundo ele, “tem um alcance de 50 metros cada estilhaço e são projetados em 360 graus. Qualquer pessoa nesse raio poderia ser atingida. É um projétil com velocidade supersônica, mais de 400 metros por segundo”, conclui.