Por Antônio Canabarro Tróis filho
e Jorge Uequed
Chegamos ao cinquentenário, onde, talvez, nossos fundadores Otomar Ellvanger, Silvio Pierini e Antônio Canabarro Tróis filho não imaginavam que atingíssemos. Desde a fundação, muito turbilhão, dificuldades maiores, mas a cada empecilho aumentava a nossa vontade de chegar às sextas-feiras.
À medida que o tempo passava, vários nomes foram se agregando a esta caminhada: Mario Porto Inda, Cirilo Lacerda, Mario Telmo Guerreiro, Jorge Uequed, José Leandro, Adilson Brilhante, Lucia Mendes, Rosa Maria Ignacio, Felicia Baruja Tróis, Cassio Baruja Tróis, Marco Machado Leite, Odil Gonçalves Gomes, Antonio Di Domenico, Luis Carlos (da Farmácia), Capitão Arlindo (da BM), Arno Danenberg, Osmar Raimundo da Paz, Francisco Frias, Danilo Ucha, Elmar Bones da Costa, Kenny Braga, Osvil Lopes, Francisco Tróis, Osvaldo Moacir Alvarez, João Tróis, Francisco Antonio Pagot, Bruno Pagot, Claudio Rezende Vieira, Loreno Luis Zambonin, Alberto Martorelli, Leo Medina Martins, Darci Jose Amorim, Sezefredo Azambuja Vieira, Walter Galvani da Silveira. Muitos já não estão mais entre nós, mas todos colaboraram de uma maneira dedicada e saudável para a chegada desta data.
Durante este período, O Timoneiro permaneceu atuando sempre com independência e opinião, respeitando as autoridades, mas não submetendo-se a elas, não brigando com os fatos, mas expedindo opiniões e visões diferenciadas da oficial. Seu compromisso sempre foi apenas com a cidade e seus habitantes, não submetendo-se nunca a grupos financeiros, econômicos, políticos e pregando o fim de qualquer tipo de discriminação, seja de etnia, de gênero, racial, religiosa ou de preferência sexual.
Nossos espaços estiveram sempre abertos, sem nenhum tipo de censura à expressão assinada de qualquer homem ou mulher. Nosso departamento publicitário e financeiro nunca exerceu ascendência sobre o jornalismo e a opinião. Mesmo nos momentos mais difíceis, mantivemos inatingível e inatacável a liberdade da imprensa e o direito à informação, o respeito ao contraditório e a pregação de uma comunidade saudável e cumpridora da lei.
Muitos foram os colaboradores, em nosso quadro de funcionários administrativos, jornalístico, de distribuição, sempre pautamos a liberdade, o respeito e a tolerância. Muitos que labutaram no jornal saíram para desempenhar funções em outros organismos de comunicação. Os demais veículos de comunicação da cidade nunca foram nossos opositores nem concorrentes, mas parceiros no direito e obrigação de informar, e na convivência com os interesses da cidade.
Os colaboradores mais contemporâneos: Ageu Cardoso, Aline Santana, Ana Carolina Rodrigues, Bruno Lara, Caren Baldo, Carla Garcia, Celço Andreotti, Celso Uequed Pitol, Daiane Poitevin, Daltiva Uequed, Daniel Cheveste, Daniela Uequed, Daniele Farias, Dayane Mascitti de Oliveira, Deivid Duarte, Derek Alencastro, Djalma Júlio S. Junior, Elizabeth Uequed, Emerson Vasconcelos, Enildo Prestes, Fabiano Florez, Fernanda Beatriz da Silva Haas, Fernanda Burgel, Gabriel Soares, Gisele Uequed, João Luis Xavier, José Carlos Rodrigues, José Fontes, Júlia Titz, Júlio Fontes, Júlio Vitória, Katyane Mendes Marques, Laira Souza, Leandro Ferreira, Letícia Uequed, Luciane Uequed, Luciano Kayser, Magna Ayalla, Marcelo Grisa, Marcelo Mendes, Marco Leite, Margarete Beatriz, Marília Bissigo, Marli Ramos, Marta Moraes, Mauro Oliveira, Melissa Barbosa, Nara Job, Nasser, Odil Gomes, Olegar Lopes, Priscila Muzicant, Renata Jacomelli, Rosangela Perroco, Sara Silveira Santos, Simone Gomes, Sinara Dutra, Sony Souza, Taís Formiga, Tânia Barichello, Tatiane Flores, Vanderlei Jaques, Vanderlei Dutra, Vivian Santos de Oliveira, Wagner Luz, entre outros, continuam com eficiência e dedicação no caminho já traçado por alguns, que mantiveram atividades no semanário.
Todos sabem das dificuldades, algumas próprias da edição de jornais, outras criadas pela insensibilidade de alguns que, não vendo atendidas suas pretensões de submeter o tabloide aos seus interesses, preferem procurar meios financeiros de extingui-lo. Todas as dificuldades foram enfrentadas nestes 50 anos, com uma mesma visão: atender ao interesse dos canoenses ao direito de informação e à liberdade de imprensa.
Obrigado por todas as mensagens que recebemos, pelo jantar comemorativo que a comunidade nos oferece, pelo apoio que os anunciantes e coordenadores de publicidade, pessoais e de empresas, dedicaram à nossa data. Temos confiança, boa vontade e reta intenção, temos certeza que cometemos muitos erros, e talvez excessos, mas sabemos que a lei e a opinião pública haverão de nos criticar por isso, e nos aplaudir pelos acertos e mostrar que temos uma reta a seguir. Aos críticos, obrigado pela leitura e pelas expressões que nos fazem corrigir, aos que nos aplaudem, obrigado pelo estímulo e pela confiança, mas nesse cinquentenário estamos confiantes que a estrada que planejamos e trilhamos é a do bom combate.
Canoas, 29 de julho de 2016, ano do cinquentenário
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