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Equipe da Pró-Renal fala sobre avanços da nefrologia

Carmen Heberle, proprietária da clínica, mostra o sistema de água da nova clínica. Foto: Bruno Lara/OT.

Carmen Heberle, proprietária da clínica, mostra o sistema de água da nova clínica. Foto: Bruno Lara/OT.

Na última semana, nossa equipe de reportagem retornou à clínica de nefrologia Pró-Renal (rua Cândido Machado nº 106), para conversar com a médica Carmen Heberle, que é sua proprietária, e também com a funcionária mais antiga, a enfermeira Maria Solange Santos da Silva. Durante o bate-papo, elas falaram sobre os avanços da área da nefrologia, tanto no campo da hemodiálise quanto dos transplantes de rins.

Avanços

A hemodiálise, como explica Carmen, é um procedimento que faz a filtragem do sangue através de um equipamento externo ao corpo do paciente. Ela ressalta ainda que sempre há uma doença de base que leva as pessoas a terem necessidade de hemodiálise. A respeito da adaptação e qualidade de vida destes pacientes, ela explica: “Hoje eles abraçam o seu tratamento como algo para salvá-los e entendem como algo contínuo que é para o bem deles. E não veem como algo que abrevia a vida, pelo contrário, eles veem que a diálise dá vida para eles. Já tivemos pacientes que fizeram o procedimento por quase 30 anos conosco”.

Solange conta que os transplantes também vem avançando em termos técnicos. “Nós atendemos aqui muitas pessoas que já estão optando por transplantes, é uma média alta, cerca de três casos por mês. Claro, vários tem problemas ainda em confiar por causa de problemas do passado em transplantes. Só que a nefrologia avançou muito rápido em termos de tecnologia e especialização dos profissionais”, avalia.

Maria Solange há 30 anos trabalha no Pró-Renal. Foto: Bruno Lara/OT.

Acolhimento

Tanto Carmen quanto Solange afirmaram que o grande diferencial da Pró-Renal é o acolhimento aos pacientes, que são tratados como se fossem da família de quem trabalha ali. O acolhimento está ainda melhor desde junho de 2015, quando a clínica ganhou sua nova sede. “Estamos trabalhando na construção de uma biblioteca, e aceitamos doações de quem quiser contribuir com livros que possam ser lidos por nossos pacientes. Além disso, vamos preparar uma área de convivência em uma sacada que temos ao ar livre. É importante que estas pessoas se sintam em casa quando estão aqui”, afirma.

Tudo que foi dito pelas profissionais pode ser confirmado na conversa com os pacientes. Luís Madruga, 60 anos, afirma: “A hemodiálise é vida para mim. Essas pessoas aqui são parte da minha família. Quem precisa fazer hemodiálise precisa aceitar e estar disposto a receber o ótimo acolhimento que estas pessoas nos dão”.

Luis Madruga, paciente da Pró-Renal: “A hemodiálise é vida para mim”. Foto: Bruno Lara/OT.

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