Por Bruno Lara
“Afirma o nosso querido historiador que o nome provém de uma das canoas que eram construídas num local denominado “Capão das Canoas”, mais ou menos onde está hoje a estação ferroviária”. Assim descreveu a origem do nome da cidade, conforme noticiou OT em 26 de junho de 1968, o historiador João Palma da Silva, que hoje empresta o nome à Biblioteca Pública Municipal.
Naquela edição, que foi a primeira a comemorar o aniversário da cidade no jornal mais antigo que hoje circula no município, a “Estância Velha” foi destaque: “berço do povoamento pioneiro, lugar onde Francisco Bandeira levantou o primeiro rancho e acendeu o primeiro fogão irradiador da civilização, ao tomar posse da terra, em 1733”.
Trouxe ao conhecimento que o primeiro ensino escolar no município chegou em 1886, quando a primeira escola pública fora instalada. “Temos um total de nove ginásios, exceptuando as escolas de artigo 99. Três escolas normais e outras escolas de curso colegial. É uma reivindicação de todos os canoenses a construção de uma faculdade”, já cobrava os representantes do povo, o que sempre fez por estes 50 anos. “Um leme na rota do progresso e expansão do município”, dizia seu slogan na edição de 29 de julho de 1966, a primeira de O Timoneiro, assinada por Ottomar Ellwanger, Silvio Pierini e Antônio Canabarro Tróis filho.
Canoas se emancipou. João Palma creditou ao dia 14 de abril de 1874 como o dia da inauguração da via férrea Porto Alegre-São Leopoldo, já com parada na Estação das Canoas. Emancipada em 27 de junho de 1939 pelo decreto estadual 7.839. Em 15 de janeiro de 1940, foi instalada pelo primeiro prefeito, Edgar Braga da Fontoura, já com cerca de 40 habitantes.