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Metroviários apresentam campanha contra a privatização

Metroviários são contra a privatização. Foto: Willyan Bertotto/CMC

Metroviários são contra a privatização. Foto: Willyan Bertotto/CMC

 

Os representantes do Sindicato dos Metroviários do Rio Grande do Sul (Sindimetrô/RS) participaram de Grande Expediente, na quinta-feira, 16, para apresentar aos vereadores de Canoas a Campanha Nacional Contra Privatização dos Metrôs. A categoria alerta para o que entendem ser prejuízos aos usuários e funcionários no caso de uma possível privatização do serviço. O espaço para a explanação foi proposto pelo vereador petista Emilio Neto.

O presidente do Sindimetrô/RS, Luis Henrique Chagas, lembrou que o público que utiliza o trem como meio de transporte é formado principalmente por trabalhadores de baixa renda e estudantes. “Temos a segunda tarifa mais baixa do país”, afirmou.

Segundo eles, um dos possíveis efeitos imediatos da privatização seria o aumento da tarifa, a exemplo do que acontece na cidade do Rio de Janeiro, que conta com um sistema de metrô privatizado. Enquanto lá a tarifa é de R$ 4,10 por viagem, a Trensurb mantém sua tarifa a R$1,70 na região metropolitana de Porto Alegre, com subsídios do governo federal. “O serviço de transporte é considerado essencial e deve permanecer público”, enfatizou Chagas. Para o vereador Emilio Neto Canoas seria a cidade mais atingida. “É um transporte eficiente, rápido, barato, econômico e não poluente”, argumentou.

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