A Procuradoria-Geral da República divulgou nota na noite da quinta-feira, 16, retificando a acusação feita ao deputado canoense Marco Maia (PT). Segundo o Procurador, Rodrigo Janot, o mesmo ocorreu por engano já que o parlamentar gaúcho não foi citado na delação do ex-presidente da Transpetro, José Sérgio de Oliveira Machado.
Na nota, afirma que os nomes corretos são Felipe Maia (DEM-RN) e José Agripino Maia (DEM-RN). “Contudo, ao reproduzir os nomes das autoridades foi mencionado na petição o nome (Marco Maia) quando, na realidade, constou no depoimento do colaborador o nome dos parlamentares “Felipe Maia” e “José Agripino Maia”.
Presidente
O caso da Transpetro é o mesmo onde o presidente em exercício, Michel Temer (PMDB), foi acusado por Machado de pedir a ele para conseguir “doações oficiais para Gabriel Chalita, então candidato a prefeito de São Paulo”, diz a PGR.
Na quarta-feira, 15, Temer havia se pronunciado afirmando que as acusações são “levianas”. “Se tivesse cometido delito, não terá condições de presidir o Brasil”, afirmou lembrando que toda a vez que seu governo for citado com suposta irregularidade, irá se manifestar publicamente.