O Observatório Unilasalle: Trabalho, Gestão e Políticas Públicas apresentou na última semana os dados da Carta do Mercado de Trabalho relativos a março de 2016. O documento aponta que Canoas vem mantendo saldo negativo no número de postos de trabalho desde fevereiro. Somando os dois meses, a redução foi de 575 postos.
A cidade está alinhada com o que vem ocorrendo no cenário nacional, onde a queda do número de postos ocorre pelo menos desde janeiro. Em contrapartida, em âmbito estadual, o número de vagas vem crescendo no Rio Grande do Sul, segundo os dados apresentados pela universidade.
Os dados apresentados abaixo foram extraídos das edições de janeiro, fevereiro e março da Carta do Mercado de Trabalho.
Canoas
A carta mostra que o mercado de trabalho formal no município de Canoas registrou saldo líquido negativo, entre admissões e demissões, no mês de março de 2016, com a redução de 70 postos de trabalho com carteira assinada. O setor do Serviços (110) foi o que mais abriu postos de trabalho e a Indústria de Transformação foi a que mais fechou vagas com 125 postos de trabalho.
O documento do mês anterior mostrava uma queda ainda maior do número de vagas, uma vez que o mercado de trabalho formal no município de Canoas registrou saldo líquido negativo, entre admissões e demissões, em fevereiro, com a redução de 505 postos de trabalho com carteira assinada. O setor da Construção Civil (24) foi o que mais abriu postos de trabalho. A Indústria de Transformação foi a que mais fechou vagas com 347 postos de trabalho.
Já em janeiro o saldo havia sido positivo. O mercado de trabalho formal registrou saldo líquido positivo naquele mês, com a ampliação de 50 postos de trabalho com carteira assinada na cidade. O setor do Serviço (139) foi o que mais abriu postos de trabalho. A Indústria de Transformação foi a que mais fechou vagas com 162 postos de trabalho.
Rio Grande do Sul
No Rio Grande do Sul, a carta do Unilasalle mostra que que o mercado de trabalho formal no mês de março de 2016 registrou saldo positivo, resultado entre as admissões e demissões, de 4.803 postos de trabalho o que representa uma elevação de 0,18% sobre o estoque de empregos do mês anterior. O setor da Indústria de Transformação (5.598) foi o que mais abriu postos de trabalho e a Agropecuária (2.129) foi o setor que mais fechou vagas no mercado formal de trabalho.
A carta de fevereiro aponta que o saldo já havia sido positivo naquele mês. Entre as admissões e demissões, o saldo foi de de 6.070 postos de trabalho o que representa uma elevação de 0,23% sobre o estoque de empregos do mês anterior. O setor da Indústria de Transformação (5.640) foi o que mais abriu postos de trabalho e o Comércio (1.329) foi o setor que mais fechou vagas no mercado formal de trabalho.
Olhando ainda um mês antes, é possível ver que desde o começo de janeiro o número de empregos na esfera estadual vem crescendo. A carta relativa a janeiro mostra que o mercado de trabalho formal registrou saldo positivo, resultado entre as admissões e demissões, de 7.263 postos de trabalho o que representa uma elevação de 0,28% sobre o estoque de empregos do mês anterior. O setor da agropecuária (6.744) foi o que mais abriu postos de trabalho e o Comércio (2.332) foi o setor que mais fechou vagas no mercado formal de trabalho.
Brasil
O documento aponta que o mercado de trabalho formal brasileiro registrou, entre admissões e demissões, saldo negativo no mês de março de 2016, com 118.776 postos de trabalho com carteira assinada o que representa uma queda de 0,30% sobre o estoque de empregos do mês anterior. O setor da Administração Pública (4.335) foi o único setor que abriu postos de trabalho enquanto o setor do Comércio (41.978) foi o setor que mais fechou postos de trabalho.
No mês anterior, a carta mostra que mercado de trabalho formal brasileiro havia registrado, entre admissões e demissões, saldo negativo, com 104.582 postos de trabalho com carteira assinada o que representava uma queda de 0,26% sobre o estoque de empregos do mês anterior. O setor da Administração Pública (8.583) foi o único setor que abriu postos de trabalho em fevereiro, enquanto o setor do Comércio (55.520) foi o setor que mais fechou postos de trabalho.
Os dados apresentados pela carta de janeiro deste anos mostram que naquele mês o mercado de trabalho formal brasileiro registrou saldo negativo, com 99.694 postos de trabalho com carteira assinada, o que representa uma queda de 0,25% sobre o estoque de empregos do mês anterior. A Agropecuária (8.729) foi o único setor que abriu postos de trabalho enquanto o setor do Comércio (69.750) foi o setor que mais fechou postos de trabalho.