No último dia 3, o cidadão Paulo Tedesco relatou no Twitter que foi assaltado no parque Capão do Corvo e que logo depois sofreu uma ameaça do vigilante do parque, que o ameaçou com uma arma em punho. Embora a atitude do vigilante tenha sido surpreendente, o mesmo não se pode dizer do assalto, uma vez que mesmo com as câmeras de segurança, os relatos de violência nos parques continuam frequentes.
Pouco depois de o cidadão relatar a situação na rede social, o secretário municipal de Segurança Pública, Alberto Kopittke, respondeu, afirmando que o vigilante foi afastado e um procedimento foi aberto. Ou seja, a Prefeitura admitiu publicamente o fato e, embora tenha prometido providências, aumentou a sensação de insegurança dos canoenses em relação aos parques.
Ficam no ar as seguintes perguntas: qual foi a justificativa do vigilante para ter feito uma ameaça armada para o cidadão? Quais serão as medidas adotadas pela Prefeitura para evitar novos incidentes deste tipo envolvendo vigilantes? Como é feita a contratação dos vigilantes para os parques da cidade? Novos critérios serão adotados depois deste acontecimento?
Nossa equipe de reportagem enviou estes questionamentos à administração municipal e recebeu a seguinte resposta:
“A Secretaria de Segurança Pública e Cidadania (SMSPC) informa que o vigilante foi ouvido na segunda-feira (2). Contudo, a Prefeitura se manifestará sobre o caso somente depois de concluídas as averiguações. O vigilante, que integra o quadro de profissionais da empresa que presta este serviço à Prefeitura, foi, imediatamente, afastado de suas funções. Foi instaurado procedimento administrativo; a empresa foi notificada e foi determinado que, em 60 dias, todos os vigilantes passem pelo processo de reciclagem”. Informou, ainda, que “a equipe da SMSPC finaliza um novo plano de segurança para os parques, prevendo a remodelação do Getúlio Vargas nas próximas semanas”.
Guarda é afastado do Capão do Corvo. Informação foi publicada pelo secretário de segurança pública e cidadania no Twitter.