Uma força tarefa envolvendo os procuradores Pedro Antônio Roso (Canoas), Celso Tres (Novo Hamburgo), e Harold Hopee (Porto Alegre) foi montada para averiguar as cerca de 1,7 mil próteses que estão chamando a atenção da Justiça em função da quantidade excessiva de processos cirúrgicos e dos altos preços registrados no Sistema Único de Saúde (SUS).
Para a investigação, o Ministério Público Federal (MPF) abriu dois inquéritos civis públicos para fazer um pente fino nos procedimentos que ocorreram entre janeiro de 2006 e dezembro de 2014. Os promotores pedem que aqueles que passaram por alguma cirurgia envolvendo próteses no município e se sente incomodado de qualquer forma deve procurar o MPF na rua 15 de janeiro, 521, no Centro de Canoas, ou na Praça Rui Barbosa, 57, no Centro de Porto Alegre.
Uma movimentação política também ocorre. Na Assembléia Legislativa, o relatório da CPI foi aprovado em fevereiro de 2016, sugerindo o indiciamento de quatro médicos ortopedistas, uma advogada e dois empresários. Na Câmara dos Deputados, o relatório da CPI foi aprovado em julho de 2015, pedindo o andamento de quatro projetos que buscam dificultar a prática na área.