
Pneus descartados nas ruas acumulam água e auxiliam na proliferação do mosquito. Foto: Bruno Lara/OT
Como noticiou OT com exclusividade, Canoas já registra onze casos suspeitos de dengue, três casos suspeitos de chikungunya e o primeiro suspeito de zika, doença que causa microcefalia em fetos de mulheres gestantes.
Segundo a Prefeitura, nesta quinta-feira, 28, foi confirmado o quarto caso importado de dengue, todos contraídos no Rio de Janeiro. Trata-se de um militar que reside na Base Aérea.
Em entrevista também exclusiva para o programa OT Notícias, da web rádio O Timoneiro, o médico veterinário da Vigilância em Saúde, Jean Pierre Maillard, confirmou que cinco bairros do município têm índice epidêmico. São eles: Estância Velha, Nossa Senhora das Graças, Rio Branco, Niterói e Fátima.
Sobre o caso suspeito de contaminação de zika em uma canoense que pode ter contraído o vírus no Rio de Janeiro, Maillard ressaltou que, mesmo que se confirme, a paciente teria chegado à cidade com a contaminação em uma fase que não seria mais possível a transmissão para o mosquito.
Ainda segundo o médico veterinário, o índice de pendência na visita aos imóveis é muito alto. São ao menos 56% ainda não vistoriados em função da estrutura fechada ou a não permissão de entrada dos agentes de saúde nas dependências particulares. “Casa fechada ou que recusaram a entrada dos agentes”, explica. Para o médico veterinário, o problema se agrava por estes lugares ficarem sem a visita por não conseguirem retornar ao local. “Muitas vezes a gente não consegue fazer o retorno”, lamenta.
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