
mais atingido juntamente com o já acostumado com o transtorno Mathias Velho.
Outubro chegou pior. Foram mais de 30 mil canoenses atingidos. Milhares de casas foram destelhadas, muitos ficaram desabrigados e a retomada foi dura. Todos os bairros foram atingidos, mas Niterói e Rio Branco registraram
os piores transtornos. O bairro São Luís voltava a figurar nos jornais.
O centro esportivo do bairro, que recebeu os desabrigados, agora enfrenta seus próprios problemas: a grama alta e o telhado de zinco jogado ao pátio. Os estragos no bairro se acumulam desde então se juntando aos estragos do tornado que atingiu em cheio o São Luís no dia 18 de dezembro. Para a analista de crédito Andreia Fadanni, 43 anos, desde a chuva de 14 de outubro, não se vê ação das autoridades. “Descaso total da Prefeitura com o São Luís. Este bairro foi esquecido e não é o primeiro esquecimento”, afirma. O autônomo Paulo Henrique, 46 anos, vizinho do Centro Esportivo, reuniu a vizinhança para facilitar o serviço. “Tem entulho meu e do vizinho. Coloquei em cima da calçada. Como a previsão da subprefeitura é recolher na última semana de cada mês eu fiquei tranquilo. Como não
vieram os dois meses seguintes, fiz um protocolo”, conta.