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Abaixo-assinado no Mathias Velho pede sinaleira na rua Passo Fundo

José de Oliveira, 66 anos, é morador do Mathias Velho há 40 anos. Foto: Bruno Lara/OT

José de Oliveira, 66 anos, é morador do Mathias Velho há 40 anos. Foto: Bruno Lara/OT

O padeiro José de Oliveira, 66 anos, reclama que a rua Passo Fundo, na parada cinco do bairro Mathias Velho, precisa de uma sinaleira na intersecção com a av. Rio Grande do Sul, mas que o poder público não corresponde às necessidades do bairro. “A gente já pediu, nem que fosse para pedestres, e eles (prefeitura) até agora não fizeram nada. Disseram que o movimento é pouco, mas nós temos três bancos ali. Então é muito movimento. Até gente que vai receber o seguro de acidente. Não tem jeito nem de passar ali”, relata.

Para José, o número de acidentes, por exemplo, poderia ser reduzido se a atual administração ouvisse a reivindicação dos moradores do bairro. “Ontem ainda deu um acidente com uma moto. Volta e meia está dando um acidente ali”. Sinaleiras são colocadas em outras ruas sem necessidade é o que ele afirma. “Eles colocaram uma sinaleira lá embaixo só por causa do supermercado. E na rua Lavras do Sul. Não sei por quê. Eu sou morador da Mathias há 40 anos. Nós precisamos mais. Dia de pagamento é um caos”, reclama.

Na tentativa de trazer o problema a luz da Prefeitura, cerca de 300 moradores assinaram um abaixo-assinado que solicitava a instalação do equipamento na via. “Já fiz, já levei, mas até agora nada. Eu arrumei mais ou menos umas 300 pessoas. Até ali do banco assinaram”, comenta.

O que diz a Prefeitura
O órgão informou que, no momento, uma empresa de engenharia está realizando a contagem de fluxo de veículos em mais de 25 pontos da cidade. “No caso do cruzamento da rua Rio Grande do Sul com a rua Passo Fundo, a SMTM recebeu o pedido e procedeu à contagem do fluxo existente, que não indicou um volume mínimo de veículos transitando pela rua Passo Fundo, que justificasse a instalação de semáforo”. Na manhã de quinta-feira, 27, segundo a Prefeitura, o secretário da SMTM, o secretário-adjunto de Operações e o Diretor de Sinalização permaneceram por 30 minutos no cruzamento, “sem que passasse um único veículo transitando pela rua Passo Fundo, fato já evidenciado no estudo”.

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