Estamos presenciando um crescimento gigantesco no número de informações que circulam, sobretudo na internet e redes sociais, isso é sinal de democratização da informação, porém nos deixa em alerta para o grande risco de uma “desinformação” da sociedade.
O elevado número de informações e sua velocidade impossibilitam uma análise, mais profunda e cautelosa do que lemos nas redes sociais, assim como nos impossibilita de checarmos as informações se são mentiras, verdades ou meias verdades.
O perigo da desinformação se dá por motivos combinados; crescente ampliação de canais de informações, tais como as redes sociais, onde todos são receptores, transmissores e produtores de informações sem pré-requisito e a falta de interesse e incapacidade de muitos leitores em chegar as informações recebidas antes assimilá-las ou de passar a diante.
O resultado dessa combinação tem como resultado, notícias e comentários mal explicados e inverdades que são rapidamente compartilhados, informando enganosamente à população; formando indivíduos equivocados quanto a vida política, econômica social e cultura do país e do mundo.
Se em anos atrás ansiávamos por mais informação para a formação de cidadão crítico e articulado, hoje o risco de pautas equivocadas,tornaram-se mais propícia.Evidente que o leitor pode encontrar muitas informações úteis e importantes nessas fontes é um espaço significante e essencial, mas também perigoso, sobretudo àqueles que não tem uma análise crítica do que estão lendo e compartilhando.
Devemos ler com muita atenção cada informação e examinar os argumentos e as ideias apresentadas, antes de compartilhamos, para evitarmos que boatos, bullying e notícias falsas espalhem-se pela internet, redes sociais ou afins.
*Sabrina Borges Portela é bióloga e professora da rede municipal de ensino de Canoas.
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